Economia

Ministro anuncia consulta pública para renovar concessões de distribuidora de energia

Três empresas terão os contratos de concessão vencidos: a EDP, que atua no Espírito Santo, além de Light e Enel no Rio de Janeiro

Ministro anuncia consulta pública para renovar concessões de distribuidora de energia Ministro anuncia consulta pública para renovar concessões de distribuidora de energia Ministro anuncia consulta pública para renovar concessões de distribuidora de energia Ministro anuncia consulta pública para renovar concessões de distribuidora de energia
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta sexta-feira, 16, que na semana que vem será lançada uma consulta pública sobre a renovação de concessões das distribuidoras de energia

Silveira sinalizou que o tema deve avançar nas próximas semanas e reiterou a necessidade de ampliar as tarifas sociais, exemplo de contrapartida das empresas.

“Vamos primeiro fazer a tarifa social para depois concluir a tarifa geral”, disse o ministro, que participou de seminário do grupo Esfera, no Rio de Janeiro.

Ele lembrou que três empresas terão os contratos de concessão vencidos no atual governo Lula: a EDP, que atua no Espírito Santo, além de Light e Enel no Rio de Janeiro.

A renovação é de especial interesse dessas empresas, para renegociação de dívidas com credores.

A Light, que convive com problemas de furto de energia, busca antecipar essa renovação. Por lei, as concessionárias devem manifestar interesse na renovação três anos antes do vencimento do contrato e o governo tem 18 meses para se manifestar a respeito.

Abertura do mercado

Silveira se disse “completamente a favor” da abertura do mercado de energia, mas afirmou que o processo já tem acontecido de forma “muito célere e injusta”.

Ele fazia menção à migração de grandes consumidores para o mercado livre nos últimos anos, o que tende a se ampliar com a possibilidade de migração dos médios e pessoas físicas, em tramitação no Congresso. “A grande indústria foi para o mercado livre, e a conta foi ficando para o consumidor regulado, que é a classe média e o pobre”, disse.

Para ele, o governo tem como principal missão equilibrar modicidade tarifária e segurança energética, para proteger os mais pobres, ao passo que garante a integridade do sistema.