Economia

Ministro da Economia da Argentina anuncia 'início formal' de renegociação com FMI

Ministro da Economia da Argentina anuncia ‘início formal’ de renegociação com FMI Ministro da Economia da Argentina anuncia ‘início formal’ de renegociação com FMI Ministro da Economia da Argentina anuncia ‘início formal’ de renegociação com FMI Ministro da Economia da Argentina anuncia ‘início formal’ de renegociação com FMI

O ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, anunciou nesta quarta-feira, 26, em sua conta no Twitter o “início formal” das conversas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para renegociar um acordo. Guzmán informa que houve um diálogo nesta manhã entre ele, o presidente argentino, Alberto Fernández, e a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.

O ministro ainda colocou em sua conta a carta enviada pelo governo ao Fundo. Na mensagem, o governo argentino agradece o trabalho da entidade no trabalho mútuo de tornar a dívida argentina sustentável. A mensagem cita dados econômicos recentes e lembra que Fernández, ao assumir, aumentou gastos para evitar uma contração maior da atividade. Também recorda que o país renegocia com seus credores privados e espera concluir isso adiante.

A carta ao FMI menciona o forte impacto da covid-19 sobre a Argentina, que exigiu mais medidas oficiais para enfrentar o quadro, elevando o déficit fiscal primário, que alcançou 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) durante o primeiro semestre. “Estamos determinados a recomeçar o processo de implementação de uma trajetória fiscal consistente, uma vez que os efeitos da pandemia desapareçam”, afirma o texto. Nesse contexto, a Argentina diz que solicita formalmente assistência financeira no âmbito de um programa com o Fundo e pede o envio de uma missão ao país para iniciar essas conversas.

A nota diz ainda que o atual governo espera que a negociação não repita erros do diálogo anterior do FMI com o Argentina, sob o governo de Mauricio Macri, sem entrar em detalhes sobre esse ponto. A mensagem é assinada por Guzmán e também pelo presidente do Banco Central da República Argentina (BCRA), Miguel Pesce.