Economia

Ministro determina que TCU apure procedimentos da Eletrobras sobre compulsórios

Ministro determina que TCU apure procedimentos da Eletrobras sobre compulsórios Ministro determina que TCU apure procedimentos da Eletrobras sobre compulsórios Ministro determina que TCU apure procedimentos da Eletrobras sobre compulsórios Ministro determina que TCU apure procedimentos da Eletrobras sobre compulsórios

O ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou a abertura de um processo para avaliar procedimentos contábeis de provisionamentos relativos a litígios judiciais referentes a empréstimos compulsórios de energia na Eletrobras. O ministro atualmente está com o voto que travou a análise da privatização da companhia na Corte de Contas e já se demonstrou contrário à capitalização da empresa.

Em comunicado apresentado na sessão desta quarta-feira, 11, Vital levou aos demais ministros do TCU alguns dados referentes ao terceiro trimestre de 2021, período no qual a companhia elevou seu provisionamento em R$ 9 bilhões – no total, o provisionamento individual passou de R$ 17 bilhões para R$ 26 bilhões.

De acordo com o ministro, esse montante reduziu a distribuição de lucros e dividendos por parte da empresa, afetando a União, hoje controladora.

“Se, em momento posterior à capitalização da Eletrobras, a estimativa de provisionamento for revisada em favor da empresa, com a consequente reversão das provisões anteriormente contabilizadas, poderá haver aumento significativo dos dividendos a serem distribuídos, considerando o saldo total provisionado em torno de R$ 26 bilhões no seu balanço individual”, disse o ministro.

Segundo ele, caso essa possibilidade se concretize, a União terá deixado de receber “vultosos dividendos relativos ao exercício de 2021, pois, embora possa recebê-los em caso de futura reversão de provisionamento, o fará em proporção inferior à que teria ocorrido quando detinha 72,22% do capital social da companhia, já que a capitalização da Eletrobras reduzirá sua participação para o máximo de 45%”.

O TCU retoma na próxima semana a análise da privatização da Eletrobras com o voto-vista de Vital.