Economia

Ministro diz não ter ainda clareza sobre fusão de agências reguladoras

Ministro diz não ter ainda clareza sobre fusão de agências reguladoras Ministro diz não ter ainda clareza sobre fusão de agências reguladoras Ministro diz não ter ainda clareza sobre fusão de agências reguladoras Ministro diz não ter ainda clareza sobre fusão de agências reguladoras

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse nesta sexta-feira, 5, que ainda não tem clareza sobre a possível fusão de agências reguladoras ligadas ao setor de transportes – a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). “Vamos procurar fazer o que é o melhor caminho para a regulação, se esse for o melhor caminho, vamos fazer, se não for o melhor caminho, vamos dar um passo atrás… Não tenho essa clareza, não tenho pressa, vamos verificar o que é melhor para o País”, disse.

Segundo ele, a preocupação da atual gestão é deixar um legado para o setor. “Temos que ver se esse é o melhor caminho ou o melhor legado, então isso vai ser extremamente debatido com sociedade, com o mercado, para ver se há esse conforto, se estamos na direção certa. Se for, vamos dar um segundo passo que é mandar um projeto de lei para o Congresso entrar nessa discussão”, acrescentou.

Ele lembrou que a possibilidade veio à tona diante da constatação de que originalmente a lei que criou as agências reguladoras foi desenhada com a ideia de uma agência única e da reflexão de que talvez uma única reguladora poderia melhor enxergar o transporte de uma perspectiva multimodal e permitir trazer simplificação da regulação, potencialmente criando uma estrutura mais forte, mais independente. “Essa reflexão tem de ser estendida, tem de ser debatida com sociedade, com o mercado, é o que estamos fazendo”, disse.

Após participar de leilão de arrendamentos portuários, ele salientou que, diante da iniciativa de transferir ativos para a iniciativa privada, a regulação precisa ser forte. “Fazer leilão de ativo, o business não é o ativo, o que estamos vendendo é credibilidade, e a credibilidade vai vir se tivermos fortaleza na regulação, uma regulação atuante, que funcione, e é esse o nosso objetivo”, afirmou.