Economia

MP prevê exigência de prova documental de união estável para pensão por morte

Além disso, a Justiça ainda concede reconhecimento de relação de dependência apenas com prova testemunhal

MP prevê exigência de prova documental de união estável para pensão por morte MP prevê exigência de prova documental de união estável para pensão por morte MP prevê exigência de prova documental de união estável para pensão por morte MP prevê exigência de prova documental de união estável para pensão por morte
Foto: Reprodução / Instagram

O governo vai apertar as regras para conceder pensão por morte, exigindo provas documentais da relação de dependência (declaração de união estável, conta conjunta, seguro de vida, etc,), além de vedar a inclusão do beneficiário após o óbito. “Hoje é possível fazer contribuição ao INSS (em nome da pessoa) após a morte, gerando a pensão”, explicou o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim.

Além disso, a Justiça ainda concede reconhecimento de relação de dependência apenas com prova testemunhal, sem que haja documentação comprovando que a pensão é devida.

O governo também vai prever que, quando há ação judicial reclamando paternidade ou condição de companheiro ajuizada contra o segurado que gerará a pensão por morte, parte do benefício ficará retida até o julgamento final. A ideia é evitar que o INSS acabe pagando a mais. Isso porque hoje os pensionistas acabam recebendo a integralidade e, quando há a nova repartição a partir do julgamento, não há devolução das cotas. “O INSS acaba pagando 125% da pensão”, explicou Rolim.