Economia

Mudanças em benefícios trabalhistas estão 'na mão do Congresso', diz ministro

Mudanças em benefícios trabalhistas estão ‘na mão do Congresso’, diz ministro Mudanças em benefícios trabalhistas estão ‘na mão do Congresso’, diz ministro Mudanças em benefícios trabalhistas estão ‘na mão do Congresso’, diz ministro Mudanças em benefícios trabalhistas estão ‘na mão do Congresso’, diz ministro

Brasília – O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse nesta quinta-feira, 16, que as alterações envolvendo as Medidas Provisórias 664 e 665, que dificultam o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários, estão na “mão do Congresso”, que vai encontrar a “melhor forma para o Brasil e para o governo”.

O texto original que trata do seguro-desemprego aumentava de 6 para 18 meses o mínimo necessário de permanência no trabalho antes da primeira solicitação do benefício. No “meio-termo” acertado com o governo, o tempo mínimo ficou em 12 meses.

“Não se trata de dizer que é uma boa ou má proposta, é uma negociação. E a negociação é o possível. Agora está na mão do Congresso”, disse Manoel Dias a jornalistas, antes de participar de solenidade no Palácio do Planalto de posse do novo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.

“Estamos lá (no Congresso) discutindo, negociando, e a melhor forma que o Congresso encontrar será a melhor forma para o Brasil e para o governo”, completou o ministro do Trabalho.

Terceirização

Na avaliação do ministro, o adiamento da votação do projeto de terceirização vai permitir “avanços na negociação”. Nesta quarta-feira, 15, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não conseguiu valer sua vontade e foi obrigado a adiar a votação para a próxima semana.

“Acho que foi bom o adiamento, vai permitir avanços na negociação. Nós podemos melhorar ainda mais o projeto no sentido que precarize o mínimo possível o trabalho”, comentou Manoel Dias.

Mais cedo, o presidente da Câmara disse que, “sem dúvida”, o projeto de terceirização será votado na próxima quarta-feira, 22.