Fev 2020
10
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Dispositivo usa inteligência artificial para tornar manutenção mais eficiente

Para uma indústria que depende de centenas de máquinas e equipamentos para operar, qualquer defeito significa interromper a produção– o que implica em menor produtividade e menor geração de receita. A cada minuto que uma siderúrgica, por exemplo, fica parada, milhões de dólares são perdidos.

Foi tentando solucionar esses problemas milionários que os engenheiros Igor Marinelli e Gabriel Lameirinhas fundaram a Tractian, uma startup que utiliza as tecnologias de maior destaque na atualidade–inteligência artifical, machine learning e internet das coisas– para analisar a saúde de máquinas e equipamentos e prever com uma significativa antecedência qualquer defeito.

No entanto, vale ressaltar que a relação desses engenheiros com a tecnolgia é de longa data. Antes de cursar engenharia da computação, Marinelli nos conta que aprendeu por conta própria a ser ‘hacker’ (embora prometa nunca ter usado a habilidade para o mal). Mais tarde, ele viria usar esse dom para uma causa muito mais nobre: ele queria garantir que o dinheiro doado para uma cirurgia fosse efetivamente usada para esse fim.

Assim, Igor Marinelli criou um sistema similar ao blockchain (sistema de informações extremamente seguro) para garantir a destinação da doação. Essa tecnologia ganhou escala, e mais tarde se tornou a Somos Todos Heróis (STH), uma ONG digital que financia o tratamento médico de crianças através de tecnologia. Esse empreendimento social lhe rendeu uma bolsa de estudos na Universidade da Califórnia- Berkeley, onde ele desenvolveu software de predição de doenças crônicas, premiado em 2019 por Harvard e MIT– duas das melhores universidades do mundo.

Mais tarde, o interesse dois dois engenheiros convergiu para a aplicação de tecnologia no setor industrial, que ainda era subexplorado no Brasil. Marinelli observa que “as indústrias sofriam com quebras repentinas porque havia ineficiência na manutenção e na avaliação da saúde desses ativos.”

“Para solucionar essa dor, desenvolvemos uma espécie de band-aid, um mecanismo menor que a palma da mão, que possui sensores inteligentes que coletam dados que são analisados e cruzados milhares de vezes por segundo.” explica Igor. “Todas essas informações se tornam insights de inteligência artifical que permitem detectar anomalias que possam se tornar um problema no futuro.” complementa.

Ele ressalta que a prevenção de problemas que geram interrupção na produção gera um valor imenso para os clientes. Marinelli frisa que um mercado potencial para a Tracitan pode ser em máquinas alugadas “uma vez que a insatisfação do clientes com problemas gera muitos rompimentos de contratos.” Hoje, a Tractian também vê o “band-aid de prevenção” como uma forma de melhorar a gestão na manutenção de ativos de uma indústria.

Sobre as possibilidades do uso de mecanismos inteligentes na indústrias, falamos com a Drausuisse, uma empresa que pretende revolucionar a indústria atual e que tem como acionista um grande grupo empresarial capixaba. Entenda mais a seguir.

Co-controlada por grupo capixaba, Drausuisse avalia uso de tecnologia na indústria

A Drausuisse é empresa de inovação tecnológica, com centro de pesquisa e desenvolvimento localizado na Suíça e a produção no Brasil. Falamos com Leonardo Vieira, responsável pela área institucional da empresa sobre o uso de internet das coisas e inteligência artifical na indústria.

A Drausuisse desenvolve e fabrica bombas hidráulicas inteligentes, que reduzem em até 90% o consumo de energia energia elétrica e em até 80% o volume de óleo em máquinas e equipamentos industriais, o que propicia aos seus clientes redução de custos, aumento de produtividade e um diferencial competitivo em seus respectivos ramos de atuação.

Com o plano de expansão da Drausuisse, que prevê ganhar projeção nacional, há uma constante necessidade do monitoramento da saúde dos ativos.

“Apesar da tecnologia utilizada pela Drausuisse permitir o rendimento otimizado destas bombas hidráulicas, precisamos de manter altos padrões de gestão de manutenção e monitoramento, por exemplo, gerando ainda mais valor para os nossos cliente. A solução que a Tractian desenvolveu é muito interessante nesse sentido”, observa Leonardo Vieira.

Desde 2019, a Drausuisse passou a ter como acionista co-controlador a Coimex, grupo empresarial capixaba que atua há mais de 70 anos em setores como Comércio Exterior, Logística, Negócios Portuários, Concessão de Rodovias, Geração de Energia Elétrica, Empreendimentos Imobiliários, Educação, Negócios Financeiros e Industriais. O grupo detém 50% das ações da empresa.

A entrada do Grupo permitiu que a Drausuisse reunisse conhecimento técnico, solidez financeira e uma enorme capacidade de gestão, dada a experiência acumulada pelos seus acionistas.

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