Mar 2020
14
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Petróleo e gás puxaram queda do PIB em 2019, aponta IAE

Nesta quarta-feira, o presidente da Findes, Léo de Castro e Marcelo Saintive lançaram o Indicador de Atividade Econômica Findes (IAE-Findes), que é uma estimativa trimestral do PIB capixaba. Em contraste, os números oficiais do PIB, produzidos pelo IBGE, são divulgados com atraso de dois anos, o que impede um acompanhamento contínuo da economia capixaba e seus setores produtivos.

Além de mais dinâmico, o IAE informa o desempenho particular de cada setor no ES. Segundo um dos elaboradores do e ex-secretário do tesouro, Marcelo Saintive, “um dos maiores ganhos desse novo índice é podermos ver o comportamento da indústria, agropecuária e serviços de maneira individual bem como os desdobramentos de cada subsetor. Utilizamos metodologias do próprio IBGE para medir o valor gerado a cada ano na economia capixaba, e projetar a variação do nosso PIB.”

Para o presidente da Findes, Léo de Castro, o IAE é mais uma ferramenta que a Findes coloca a disposição da sociedade e do ambiente de negócios capixaba, que desempenha “a função de um farol, permitindo um detalhamento maior para onde estamos indo, que ações para corrigir a rota.” Ele avalia que “analisar a economia através de uma média geral do PIB é insuficiente, pois não conseguimos enxergar quais setores vão bem e quais setores vão mal.”

No consolidado de 2019, o IAE apontou uma queda de 2% do PIB Capixaba, mas o desagregamento, ou divisão do índice, mostra que alguns setores registraram um crescimento significativo. O setor analisado que mais contribuiu para o resultado negativo da economia capixaba foi a Indústria que responde por 1,3 ponto do total de 2% de queda.

O desdobramento dos números da apontam que a indústria extrativa, a atividade que tem o maior peso no nosso PIB, composta basicamente por petróleo e gás, encolheu 17% em 2019. Por outro lado, construção civil e energia contribuíram positivamente com 4,25% e 7% de alta, respectivamente.

Léo de Castro analisa que a retração do setor de petróleo e gás se deve à decisão equivocada do Governo Federal que decidiu paralisar os leilões dos blocos no ano passado, enquanto o ‘efeito brumadinho’ teve um impacto menos significativo. “Vemos que essa indústria não vai se recuperar em 2020, exploração dos novos blocos em 2022-2023, o que pode pesar no desempenho da nossa economia mesmo em momento de retomada” pontua Léo.

De outro lado, há boas notícias para futuro do setor de commodities, como minério, petróleo e gás, que tem uma importância elevada na economia capixaba. O presidente da Findes aponta que o REAT, programa de reativação de produção de petróleo em terra no ES pode quintuplicar a produção capixaba em cinco anos– passando de 10 mil barris para 50 mil barris por dia.

Soma-se a isso o plano de privatização da empresa estadual de gás, a ES Gás, anunciada pelo governador do estado no 1º Encontro Folha Business, que pretende tornar o setor mais competitivo e dinâmico.

Agenda da Findes estimula diversificação da economia capixaba

No mesmo ano em que a economia capixaba encolheu 2%, a atividade brasileira cresceu 1,1%. O presidente da Findes, Léo de Castro, afirma, porém, que o IAE um crescimento de 0,4% do PIB capixaba no último trimestre de 2019 e podemos estar ensaiando uma recuperação.

Contudo, Léo avalia que a economia capixaba é dependente de commodities, como petróleo e gás, que sofrem com choques externos. Assim, ele alerta: “devemos ficar atentos aos desdobramentos da pandemia de coronavírus e a crise do petróleo”.

Para evitar que o PIB do ES seja impactado por eventos internacionais que influenciam no preço das commodities no futuro, a Federação aposta em estímulos à diversificação das atividades capixabas.

“A presença de multinacionais como Vale, ArcelorMittal, Suzano e Petrobrás torna a economia é excelente, mas torna a economia do ES muito dependente de commodities, . Um dos planos da Federação para sustentar o crescimento do estado no futuro é a agenda Espírito Santo 2035, que reúne estímulos a setores que têm potencial de se desenvolver no nosso estado” avalia Léo de Castro.

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