Abr 2020
2
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Saúde pode colapsar e indústria adota pior cenário possível em projeções

SAÚDE. O Dr. Walter Dalla Bernardina, fundador do São Bernardo Apart Hospital, disse que em relação ao coronavírus, a maior incógnita é a reação de cada pessoa. Ele acredita que devemos manter o isolamento, mas o pânico das autoridade pode ocasionar decisões equivocadas. No setor de saúde, ele avalia que alguns hospitais, principalmente os pequenos e os que não atendem urgências, devem sofrer com problemas de caixa frente a um aumento da inadimplência. Walter afirma que o isolamento trouxe alguns efeitos positivos que ajudarão na gestão dos hospitais: aliviou as UTI’s, principalmente devido a redução de acidentes automobilísticos. Logo, existe um contingente adequado de leitos hospitalares disponíveis.

INDÚSTRIA. Para o CEO da Civitt, George Dalpiero, os impactos na empresa foram sentidos desde janeiro porque grande parte dos fornecedores é chinês. “Em fevereiro o cenário melhorou, mas logo no começo de março as atividades foram contidas devido ao isolamento da China. Para nos prepararmos para esse cenário de crise, nossa gestão utilizou o parâmetro mais catastrófico possível para que nenhum risco passasse despercebido. Infelizmente, foram realizadas algumas demissões e criamos um banco de horas. Esse planejamento proporciona uma maior folga para iniciarmos o planejamento de retomada das atividades no pós-crise .É fundamental, nesse momento, preservar o caixa com credibilidade, sem prejudicar os colaboradores da empresa.”

EDUCAÇÃO. O fundador e diretor da FUCAPE Business School, Aridelmo Teixeira, afirma que, para se proteger do impacto da pandemia e do risco de perda do semestre letivo, a FUCAPE preparou um regime aulas via videoconferência. A instituição foi a primeira do estado a adotar as aulas (além de atividades avaliativas e atividades extracurriculares) à distância, da graduação ao doutorado. Com relação à gestão de negócios, Aridelmo frisa que as empresas precisam se preocupar em manter a sua liquidez e controlar despesas para sobreviverem. E se necessário, devem ir aos bancos e postergar pagamentos de compromissos. Sob um aspecto social, ele acredita que a iniciativa privada também pode contribuir para amenizar os impactos da crise sob os mais necessitados.

Para Hélio Beltrão, o crash está vindo – e o Brasil pode se salvar

Nesta semana, na maratona de lives Apex/Folha Business, conversamos com o  presidente do Instituto Mises Brasil e acionista da Ultrapar sobre as profundas diferenças do impacto da crise nos EUA e Brasil. “A crise hoje, tem como principal razão a alta alavancagem do sistema financeiro. A crise do sistema financeiro se desenha desde o ano passado e o surto do coronavírus funcionou apenas como um gatilho para que ela se manifestasse mais rapidamente. Hoje, indicadores do sistema bancário indicam que um grande banco de algum país desenvolvido pode quebrar. Assim, ele acredita que o gasto público e a continuidade das injeções de dinheiro na economia podem piorar o problema ao invés de solucioná-lo. Se nos EUA a crise da pandemia aciona o gatilho de recessão de uma economia no final do ciclo de crescimento, no Brasil isso ainda não é verificado. Ainda há chances do Brasil superar esse período de forma superior aos americanos”.

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