Abr 2020
10
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Gastos podem sobrecarregar orçamento, afirma diretor do Ministério da Economia

QUANDO A NORMALIDADE VOLTARÁ?

Para Funchal, diante do atual cenário, não podemos olhar apenas para a economia, e nem somente para a saúde. Não fugiremos de uma depressão no segundo trimestre, então precisamos nos preocupar com ambos para termos a maior retomada possível no terceiro trimestre.

As pessoas voltarão a trabalhar a depender do grau de contágio e das estratégias de retomada e de abertura de alguns setores. Essa estratégia passa por uma aceleração de testes das pessoas (testes em massa), conforme sinalizou o Ministro Paulo Guedes.

PARA AMENIZAR A CRISE

O economista avalia que “a quantidade de demissões deve ser muito grande, por isso o programa de folha de pagamento foi um dos mais importantes. Como no Brasil é burocrático demitir, o efeito deve ser suavizado, mas será grande”.

Ele acrescenta que precisamos dar apoio aos vulneráveis, principalmente via coronavoucher e apoio nas folhas de pagamentos e linhas de crédito. Nesse sentido, Funchal avalia que o Ministério da Economia está liberando os recursos necessários para assistência: “inicialmente, pensávamos em um de R$ 15 bilhões, mas diante da magnitude do problema, o programa aprovado será de R$ 100 bilhões. Mas há um problema logístico para viabilizar o pagamento para 50 milhões de pessoas”.

ROMBO EXTRAORDINÁRIO NÃO DEVE SE REPETIR

Funchal aponta que “nossa meta de déficit primário [o quanto o governo gasta mais que arrecada] foi de R$ 127 bilhões para R$ 420 bilhões neste ano. Mas tem que ficar claro que é um recurso apenas para esse ano, e sermos responsáveis fiscais nos próximos anos.”

Para o diretor do Ministério da Economia, “o problema do orçamento são despesas obrigatórias recorrentes, como o BPC. Se a trajetória de endividamento continuar na trajetória de 2019 estaremos bem, mas continuarmos concedendo benefícios e aumentando gastos recorrentes e obrigatórios, a dívida pode sair do controle”.

Bolsa sobe 20% desde a mínima e especialista explica os motivos

Após seis circuit-breakers em 2020, o Ibovespa, que antes negociava na casa dos 60 mil pontos, ontem fechou próximo dos 78 mil pontos. Wagner Varejão, economista e assessor da Vértice Investimentos explica o que motivou essa alta. “É difícil fazer análise somente do cenário doméstico, pois desde as mínimas das bolsas brasileira e americana, elas já subiram cerca de 20%. Ou seja, nossa bolsa tem se espelhado nos movimentos internacionais. Acredito que o mercado está retornando pois as ações caíram de forma exagerada em março, e muitas ficaram excessivamente baratas. Estamos retornando a um patamar de preços mais justos. Contribuiu também a atuação enérgica dos bancos centrais, principalmente o americano, em prover apoio ao mercado financeiro e de crédito, que se somaram aos incentivos fiscais do governo. Há também um avanço científico no combate ao COVID-19”.

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