Maio 2020
11
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

Robotização aumenta produtividade em até 500%, afirma Gilvan Badke

A linha de pensamento que rejeita a aplicação de tecnologias para o aumento da produtividade já é defasada. Ao longo das últimas décadas, países que permitiram a livre aplicação de tecnologias e robotização nas indústrias aumentaram a produtividade e enriqueceram– o que não foi o caso do Brasil.

Sobrecarregado com altos impostos em tecnologia e leis trabalhistas rígidas (além de outros fatores, como educação), o brasileiro demora quatro vezes mais que um americano para realizar o mesmo trabalho.

Com o objetivo de utilizar alavancar a produtividade das empresas brasileiras, Gilvan Badke, sócio da Emeg e sócio da startup capixaba ES Gestão, desenvolve no Espírito Santo “robôs” para automação de processos de empresas. “Estamos lançando de forma pioneira no ES o serviço de Robot Process Automation [Automação Robotizada de Processos]”, anuncia Badke.

Segundo Gilvan, existe um enorme carga de atividades repetitivas nas empresas, daquelas que não exigem intelecto para serem realizadas. O empresário explica que “faculdades, por exemplo, têm que enviar recorrentemente notas fiscais para centenas de alunos. Pode demandar dezenas de funcionários e semanas para serem realizados. Com os robôs, conseguimos fazer tudo de forma contínua e automatizada, sem risco de leis trabalhistas punitivas para o empresário.”

De outro lado, ele frisa que os robôs se assemelham mais a assistentes para o humano que um processador completamente autônomo.

Os resultados da aplicação da robotização nas empresas é clara: Gilvan afirma que a produtividade pode crescer 500%. O produto que ele lança neste mês é adaptável a qualquer tipo de negócio. Ele enumera que os principais setores que vão substituir trabalhadores por robôs com mais intensidade são backoffices administrativos, financeiro, departamento pessoal, departamento fiscal e empresas de serviço em geral.

Com empresas paralisadas durante meses devido ao coronavírus, Gilvan Badke projeta uma demanda maior por robotização na retomada. “Os negócios vão precisar alavancar a produtividade”, afirma.

Fundador da Fucape fala sobre expectativas de retorno das aulas

O co-fundador da Fucape, Aridelmo Teixeira, afirmou em live promovida pela insituição que as aulas retornarão assim que for permitido pelas autoridades. Contudo, eles estudam manter a transmissão ao vivo para quem não se sentir confortável assistir presencialmente as aulas.

Com relação às aulas à distância ele se posiciona de forma muito clara: “nosso foco principal nunca foi educação à distância, porque o nosso propósito é criar o melhor ambiente para o desenvolvimento das pessoas. E a interação interpessoal é uma das competências mais importantes no mundo moderno.”

Aridelmo Texeira também afirmou que os alunos podem esperar as obras HUB Fucape concluídas no retorno. Aos poucos, as empresas participantes do HUB serão selecionadas– e ele adianta que algumas startups já estão no radar.

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