Maio 2020
18
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

Imóveis podem compor parcela conservadora de uma carteira, afirmam especialistas

Sob um ponto de vista de composição de carteira de investimentos, os imóveis podem ser boas opções para certos perfis de investidores em meio à crise, segundo o economista-chefe da Apex Partners, Arilton Teixeira. Ele explica o porquê: “com a queda de juros, a renda fixa pode significar uma perda real de dinheiro, o que leva o investidor a buscar outras fontes que combinem baixo risco e uma rentabilidade adequada. No atual contexto, os imóveis servem para preencher a parte menos agressiva da carteira do investidor que deseja reduzir a participação em renda fixa.”

O diretor de real estate da Apex destaca que o investimento de sucesso em imóveis deve passar por uma análise profissional. O principal ponto a se destacar é a localização. “O papel de casa de investimento e escolher os melhores projetos, capazes de gerar renda. Existem obviamente projetos que são fracassos. Para o empreendimento dar certo, deve haver uma boa estratégia de marketing, locação, controladoria, entrega, administração, boa operação do ativo. Nessa análise, buscamos imóveis nas melhores localizações.”

Ao olhar para o mercado imobiliário capixaba, Charles Bittencourt, sócio da Betha Espaço, acredita que é um setor que ainda tem muito a crescer. “70% dos proprietários tem um imóvel só na carteira pois falta profissionalismo do mercado em dar uma assessoria de qualidade, realizar um planejamento de tributação.”

Charles ainda comenta que reforça apostas em regiões com maior liberdade de construção e boa integração entre área comercial e residencial. “Em Jardim Camburi, podemos enfrentar problemas com residentes que não gostam de morar longe do trabalho, já que o bairro não possui concentração de edifícios comerciais. Esse é um problema que a Enseada do Suá, por exemplo, conseguiu conciliar.”

Palavra do Especialista

Abrir as portas ou permanecer fechados? Economia e a Covid-19

Existe uma discussão muito grande entre abrir as portas da economia agora e continuar apenas com os serviços essenciais. Vários líderes no mundo como Trump, Putin e Comte se arrependeram do discurso da “economia não para” e agora lidam com caminhões carregando as vítimas do novo coronavírus.

A melhor saída para o momento do COVID-19 é o isolamento total para o mercado brasileiro, com o governo gastando e injetando recursos na economia ajudando cidadãos de baixa renda e micro e pequenas empresas, depois devemos abrir serviços não essenciais devagar. Para quem acha que abrir o comércio agora é o correto para a economia, teremos mais mortes e desempenho similar no curto prazo (se tivermos com comércio fechado) e pior no longo prazo.

Infelizmente o governo não tem nenhum embasamento para o isolamento vertical. Tal fato está subsidiado nos dados da gripe espanhola que ocorreu cerca de 100 anos atrás e dizimou 60 milhões de habitantes. A história nos mostra que as cidades que adotaram medidas mais duras de quarentena contra a doença tiveram desempenho econômico similar as cidades que decidiram abrir o comércio antes no curto prazo, e performaram melhor no longo prazo.

André Moura- Ph.D. em Contabilidade e Finanças (University of Birmingham – UK), Professor da Fucape Business School

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O novo BNDES

BNDES encolhe e tem menor desembolso da história. O entendimento do mercado é que o banco vai deixar de ser grande financiador da iniciativa privada.

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