Jardim Camburi é atualmente um dos bairros comercialmente mais aquecidos na capital capixaba. De acordo com pesquisa da Apex Partners, o preço médio de metro quadrado de lançamentos imobiliários na região gira em torno dos R$7.000 — contra uma média de R$15.000 da Praia do Canto (mais do que o dobro), a apenas 6km dali. Por isso, o bairro recebeu dezenas de lançamentos imobiliários bem sucedidos nos últimos anos. Para entender mais sobre os atrativos do bairro e os lançamentos imobiliários da região, conversamos com Manoel Ferreira Neto, Diretor Executivo da MGV Construtora e Mateus Starling, head de distribuição da Apex Partners.
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O mercado imobiliário de Jardim Camburi é um dos mais aquecidos do momento e especialista veem como a região com maior potencial imobiliário na capital.
Mateus Starling, da Apex Partners, afirma que o bairro é um dos poucos com boa disponibilidade de terrenos em Vitória e um espaço para construção favorável. Ele avalia que o que atrai moradores para o bairro é a variedade de supermercados, padarias e escolas além da segurança e da perspectiva de valorização imobiliária da região.
Atualmente, a Apex investe em dois empreendimentos em Jardim Camburi: o Facilitá, na avenida Norte Sul, que já contabiliza 80% de vendas, e o edifício Eustaccio Ramaciotti, outro sucesso comercial. Starling revela que “em ambos os projetos, estamos com vendas acima do esperado mesmo com a chegada da pandemia”.
Manoel Ferreira Neto, diretor-executivo da MGV Construtora enxerga que Jardim Camburi é uma das regiões com maior potencial de desenvolvimento imobiliário na capital. “Vejo muitos moradores de bairros mais caros e ocupados, migrando para Jardim Camburi. A região está oferecendo unidades diferenciadas com valor por metro quadrado de lançamento duas vezes menor que a Praia do Canto. E o bairro continua recebendo melhorias de infraestrutura e lazer, como o Parque da Vale”.
Na região próxima ao mar em Jardim Camburi, a MGV está construindo o empreendimento ‘Rooftop’, que leva o nome por conta das unidades com varandas amplas e abertas, no estilo ‘garden’.
Manoel avalia que, mesmo em meio à crise, a demanda continua forte na região. “Percebo muitas pessoas novas, na faixa dos 35 anos, tendo interesse por unidades diferenciadas. Muitos estão escolhendo Jardim Camburi para adquirir seu primeiro imóvel”. Com todas as unidades com varanda aberta já vendidas, ele comemora que o empreendimento recém lançado pela construtora está tendo vendas acima das expectativas.
Três principais fatores podem ser listados para entender este comportamento:
1) Crédito. A incapacidade da política monetária em atingir famílias e pequenas e médias empresas. Por isso, o fato de muitas dessas empresas não terem condições para passar bem por essa crise não deve ser revertido, tendo em vista que elas ou foram obrigadas a parar suas atividades, ou viram o consumo cair drasticamente, ocasionando problemas de caixa e demissão de funcionários;
2) Contas públicas. A limitada política fiscal da União, além da ausência de políticas fiscais por parte dos estados e municípios, o que deve gerar aumento do desequilíbrio fiscal após a recessão. Também há, nesse aspecto, o problema da manutenção integral dos salários dos servidores públicos. Enquanto isso, o setor privado sofre com os efeitos da pandemia e paga essa conta;
3) Política. O enfraquecimento político do governo após a saída de Sérgio Moro. Apenas no dia em que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública pediu demissão, a bolsa caiu quase 10%, mostrando alta volatilidade. Para além disso, há ainda constantes disputas entre o presidente da República com os presidentes da Câmara e do Senado, provocando instabilidade e aumento de risco político.
Linhares vem se destacando nos últimos anos graças ao seu potencial econômico. O mercado imobiliário acompanhou essa evolução e consegue resistir ao atual momento de crise.
De acordo com Roberto Mauri, diretor comercial da Imobiliária Conquista, no mês de março, a empresa superou a meta, atingindo vendas acima de R$ 5 milhões, enquanto abril registrou uma marca superior a R$ 4,5 milhões.
A expectativa do empresário segue otimista. “Isso mostra que, mesmo na crise, o consumidor está atento às oportunidades de investimento. As vendas de imóveis na planta dispararam e, agora, estamos estimulando construtoras a produzirem mais”, destaca.
Como parte das atividades de reabertura gradual do Shopping Vitória, o projeto Shopping Vitória Essencial reúne diversos especialistas para debater o cenário econômico atual em ‘lives’ para lojistas.
Hoje (25) às 14h a live é sobre Flexibilização do Direito do Trabalho na pandemia, com a Dra. Lizania Pinto de Alvarenga, do escritório Machado, Mazzei & Pinho Advogados.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
