Maio 2020
29
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

"Não devemos apostar todas as fichas em um canal", defende Miranda

Como combinar varejo físico, varejo online e tecnologia para alavancar as vendas? A resposta, para Rodrigo Miranda se resume em uma frase: omnichannel, que pode ser traduzida para múltiplos canais.

Miranda enfatiza que “não devemos colocar todas as fichas em um canal físico ou digital. Não acredito que haverá um novo normal com foco completo em e-commerce, uma vez que países que estão reabrindo registram forte movimento no varejo. Acredito que haverá um novo essencial, onde vendedores deverão combinar canais físicos e digitais para atender seus clientes da melhor forma”.

O ‘novo essencial’, como cunhou Miranda, também exige uma posição mais ‘consumer centered’, ou seja, focada no consumidor. “O varejo deve atender o consumidor da forma que o consumidor prefere, seja da forma física ou digital.”

Também é possível alavancar as vendas físicas usando meios digitais. E não me refiro a inteligência artificial ou data science. Muitas vezes, um formulário online de satisfação já permite você melhorar seu relacionamento com o consumidor”.

MARKETPLACE x CANAL PRÓPRIO

Na transição para o digital, muitos varejistas enfrentam o dilema entre aderir a um ‘marketplace’, como iFood, Shipp e Amazon, onde o vendedor utiliza um canal robusto e divide espaço com outros vendedores, ou um canal próprio, como um app ou site exclusivo.

Para Rodrigo Miranda, o marketplace oferece mais agilidade para um comércio testar sua viabilidade em canais digitais sem gastar muito com isso. “Isso evita uma mobilização de capital e permite que o empresário inicie vendas online em questão de dias.

Outro ponto positivo é que plataformas de marketplace contam com um grande número de usuários, e proporciona um tráfego natural, como pessoas que andam por um shopping.” O canal próprio é uma evolução, quando a empresa se sente robusta o suficiente para deixar o marketplace, explica Miranda.

Palavra do Especialista

Em meio à crise, pressões para aumentar impostos continuam

A crise sanitária e o fechamento das atividades econômicas no Brasil encaminha o país para uma grande recessão. Por isso, a receita do governo encontra-se extremamente reduzida e a necessidade de mais recursos é veemente. Será que a saída será aumentar os impostos e onerar ainda mais os pagadores em meio à crise?

Sem receita para pagar suas pesadas folhas salariais e, principalmente, em ano de eleições, a pressão sobre o Congresso Nacional para aumentar impostos vai ser grande. A desculpa é a de sempre: “tudo pelo social, educação e saúde.”

Projetos têm sido propostos e sofrido pressão nesse sentido. Um exemplo muito comum é o famigerado imposto sobre grandes fortunas. No momento, tramitam no Congresso 9 projetos com o objetivo de taxar fortunas, todos propostos neste ano. Também está pautado aumentar a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre empresas.

Arilton Teixeira, explica aqui os perigos dessa medida.

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