Jun 2020
1
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Concessionárias premium utilizam tecnologia para manter vendas

O grupo Águia Branca possui mais de 50 concessionárias pelo Brasil, divididas em quatro operações: uma responsável pelos caminhões Mercedes-Benz no sul do país e outra no Espírito Santo, que leva o nome de Vitória Diesel; a Toyota Kurumá e Osaka; e o braço de marcas premium, como Land Rover, Jeep e Mercedes Benz, sob a direção de Bernardo Pretti Chieppe, 33 anos, com quem conversamos.

Bernardo acumulou 12 anos de experiência na Águia Branca– grupo reconhecido por um dos melhores planos de sucessão do país– antes de assumir o posto de diretor-executivo. Iniciou como trainee no grupo e chegou a gerente geral das cinco concessionárias Jeep.

Chieppe avalia que o momento é desafiador para as concessionárias devido uma combinação de dólar alto e distanciamento social, que diminui o movimento dos pontos físicos. Ele observa que “carros importados tem valor aumentado nesse momento de dólar alto. Mas quando trata-se de vendas, esse cenário impacta marcas como Jeep de forma mais intensa que marcas mais caras como Land Rover e Mercedes, que estão sendo mais resilientes durante a pandemia”.

Para contornar o obstáculo do distanciamento social nas vendas, as concessionárias sob comando de Bernardo Chieppe vem realizando treinamentos com vendedores para proporcionar uma experiência mais próxima possível à física, com o uso de videochamadas, por exemplo.

“O uso da tecnologia é necessária, com o movimento mensal atingindo 10% da média de tempos normais. Nossa visão é poder realizar uma venda completamente não-presencial, mas ainda estamos distantes de colocar isso em prática no Brasil”.

Outro destaque da conversa foi o foco das concessionárias do grupo na inovação. “Cada concessionária tem sua célula de inovação, na qual os funcionários são incentivados a pensar em inovações e melhorias para a empresa”.

Não se combate pandemia com estádios: que falta faz a Copa do Mundo e as Olimpíadas?

Países de baixa renda, com baixa produtividade e escolaridade, além de problemas com infraestrutura, devem direcionar sua receita tributária a fim de suprir ou reduzir estas carências. O custo de oportunidade é muito elevado para usar esta receita mirando outros objetivos.

O Brasil ignorou estas regras básicas. Nos últimos 6 anos organizamos eventos, como a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016, que demandaram um grande volume de recursos públicos, deixando para trás questionáveis benefícios.

Neste momento, ao nos defrontarmos com o surto de coronavírus, quando é clara a carência de infraestrutura hospitalar no Brasil, quando ministros prevêem o caos no setor de saúde, temos que olhar para trás e perguntar: onde estaríamos agora caso estes bilhões gastos com eventos esportivos tivessem sido direcionados para a área de saúde?

Foi dito que não se faz uma Copa do Mundo com hospitais e escolas. Mas, eu pergunto, se faz um país sem eles?

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