Jun 2020
7
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Grandes empresas fortalecem o agronegócio chinês

O especialista em China e titular da coluna Copy from China, Felipe Smolinski, falou sobre como as grandes empresas como AliBaba estão fortalecendo o agronegócio chinês.

Segundo ele, que já viveu na China, o país é um grande player no e-commerce devido à razões culturais– com carga de trabalho alta, o chinês opta por comodidade na hora de comprar. “De cada duas compras feitas pela internet no mundo, uma é feita na China”, afirma Felipe.

Os chineses também passaram a comprar alimentos frescos pela internet. Segundo Felipe, o destaque é o app Taobao Fresh, iniciativa da Alibaba, uma das maiores plataformas de e-commerce no mundo. Essa conexão entre agricultor e consumidor final é possível graças ao amplo investimento chinês em infraestrutura após a crise de 2008.

Para Felipe, com a pandemia, os chineses aumentaram a busca por compras online, e, apesar do fim da crise sanitária no país, a população sai da crise mais acostumada a realizar compras de alimentos frescos online.

De outro lado, a China não pode ser considerada uma potência agrícola por si so. Grande parte do alimento chinês vem direta ou indiretamente do Brasil.

Entrevistado pelo 4.0 No Campo, o economista José Roberto de Mendonça Barros afirma que “os chineses tornaram o agronegócio brasileiro tão expressivo a nível global. Eles têm recursos naturais limitados e precisam importar. Antes, o Brasil vendia soja para proteína animal, mas com a gripe suína africana atingindo o gado chinês e a limitação de mercados de animais silvestres, também estamos exportando muita proteína animal”.

Para Mendonça de Barros, com as disputas comerciais entre China e EUA, é momento de o Brasil se consolidar como parceiro agrícola dos asiáticos. “Os chineses não querem depender de alimentos americanos, por isso devemos manter boas relações com eles”, afirma o economista.

É fato que em 2018, em meio à guerra comercial, enquanto a exportação americana de soja para a China foi quase zerada, o Brasil enviou enviou mais de 60 milhões de toneladas da commodity para lá.

Palavra do Especialista

Você controla os seus gastos? Pode ser uma boa hora para iniciar esta prática

Momentos críticos como o que estamos vivenciando podem ser uma boa oportunidade para nos organizarmos em termos de finanças pessoais e empresariais.

Aproveitar a queda de movimento e de vendas para organizar a empresa em termos financeiros pode ser uma tarefa interessante a ser executada neste momento.

Uma planilha de excel, Power Bi ou um software de contabilidade pode lhe ajudar a entender como funciona o seu negócio de termos de lucratividade, quais produtos ou serviços são mais rentáveis e quais poderiam ser substituídos ou melhorados.

Gastos desconhecidos, desnecessários e fora de um padrão de mercado podem ser reduzidos, assim como produtos mais rentáveis podem ser mais bem divulgados.

Da mesma forma, para fins pessoais, um controle de cartão de crédito, de receitas e despesas familiares pode gerar uma reflexão de gastos e potencialmente uma economia mensal com ajustes de serviços substituíveis ou produtos mais em conta.

Este exercício empresarial e pessoal neste momento pode ser uma boa guinada em termos de controle de gastos e otimização de recursos.

Uma vez feito este exercício e inserido em sua rotina, os bons resultados tendem a ser de longo prazo.  Em época de crise, temos de nos organizar e reinventar!

*Aziz Xavier Beiruth, Doutor em Controladoria e Contabilidade (FEA-USP), Professor da Fucape Business School

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Economia capixaba recua 0,8% no primeiro trimestre do ano

No Espírito Santo, a atividade econômica estimada pelo IAE-Findes registrou recuo de 0,8%, influenciado pela queda nas atividades de serviços (-0,4%).

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Impactos do isolamento

A retração do setor reflete os primeiros impactos das medidas de distanciamento social que levaram à suspensão necessária de algumas atividades de serviços e comércio, a partir da última quinzena de março, para enfrentamento da pandemia de COVID-19.

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Recuo maior à frente

Ainda em enfrentamento à pandemia, a expectativa é que o recuo da economia capixaba se intensifique ainda mais no 2º trimestre do ano.

Via: IDEIES/FINDES

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