Set 2020
16
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Setor de serviços foi o que mais contribuiu para queda

A presidente da Findes, Christine Samorini, afirmou durante a apresentação do IAE do 2º trimestre que a expectativa era de resultados negativos, uma vez que o 2º trimestre foi a pior fase para a economia capixaba durante a pandemia.

O período foi marcado pela intensificação das medidas de restrição à circulação para combate à pandemia da Covid-19, iniciadas na segunda quinzena de março, que impactaram diretamente o setor de serviços e, indiretamente, os demais setores, em especial a indústria.

O setor de serviços, que é o principal componente da economia capixaba, foi o principal responsável pelo mau desempenho: caiu 9,9%. A indústria reportou a maior queda, 20,4%, enquanto a agropecuária teve um recuo modesto de 3,2%.

RETOMADA

Apesar dos resultados negativos o economista-chefe da Findes e diretor do IDEIES, Marcelo Saintive, avalia que existe uma perspectiva construtiva para a retomada econômica, pautada em investimentos e no setor de commodities. “Recentemente tivemos grandes anúncios de investimentos de empresas no Espírito Santo, que vão movimentar centenas de milhões de reais, como os investimentos da Garoto, Cacique e Biancogres, além do retorno das atividades da Samarco no último trimestre do ano.”

Saintive complementa que o rápido retorno do comércio, possibilitado pelas medidas de auxílio financeiro do governo, contribui para a retomada da indústria, que teve um desempenho notadamente negativo no 2º trimestre.

Dentre os fatores ainda incertos está o mercado de commodities, que historicamente teve grande relevância na economia capixaba, e cujo bom desempenho seria um fator chave para uma retomada econômica mais robusta.

O INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA/ FINDES

A presidente da Findes, Christine Samorini, destaca que o IAE contribui para a rapidez na tomada de decisão dado que antecipa o dado oficial do PIB, que é divulgado somente após dois anos. “Com esse indicador mais ágil, podemos antecipar tendências e propor investimentos no Estado.”

Palavra do Especialista

Os problemas da Reforma Administrativa do governo

A mensagem de que os privilégios precisam ser cortados parece ainda não ter chegado ao presidente, como pode ser visto na proposta de reforma administrativa enviada pelo governo ao Congresso (PEC 32/2020). Isso porque esta excluiu das mudanças todos os atuais servidores públicos, os quais poderão manter os seus elevados salários e privilégios, de acordo com o art.2°.

Deve-se notar que as maiores despesas dos três níveis de governo são com o pagamento do funcionalismo público ativo e inativo. Nesse âmbito, o valor gasto pela União com servidores é equivalente à 16% de tudo o que é gasto. E pior, esse gasto só vem crescendo, acima da inflação. Em 2001, o governo federal gastou R$ 63,2 bilhões em salários de servidores, enquanto esse valor foi de R$ 313,1 bilhões em 2019, uma alta superior ao dobro da inflação nesses 18 anos.

As contas públicas já finalizaram o mês de agosto com a dívida bruta do setor público já em R$ 6,21 trilhões, o equivalente à 86,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central (BC). Nesse sentido, cortando gastos com privilégios e elevados salários do funcionalismo, o governo poderia reduzir o déficit público.

Por outro lado, ainda deve-se lembrar que liberar mais recursos seria um melhor caminho para prover melhorias para a população de baixa renda.

*Arilton Teixeira é economista-chefe da Apex Partners e pesquisador convidado do Banco Central Americano

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A Junior Achievement, ONG de educação empreendedora, e a fabricante de celulose e papel Suzano lançam uma nova edição do programa “O Futuro do Trabalho”. A iniciativa é destinada a jovens de 15 a 22 anos, incluindo familiares e pessoas indicadas pelos colaboradores e prestadores de serviço da Suzano em todo o país.

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