Set 2020
28
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

Investimentos de risco crescem em meio à pandemia

Segundo levantamento da LAVCA — Latin American Venture Capital Association ou Associação de Investimentos de Risco da América Latina, os investimentos em startups na América Latina têm dobrado a cada ano desde 2016, sendo o Brasil o maior mercado deste segmento.

Já de acordo com pesquisa da Inside Venture Capital Brasil, os dados disponíveis até o momento mostram que os quatro primeiros meses de 2020 tiveram um volume de crescimento de investimentos em startups de 20% com relação ao primeiro quadrimestre do ano passado. Comparando abril de 2020 com abril do ano anterior, a alta foi de 118%.

Pode-se concluir, então, que trata-se de um mercado crescente e que vem ganhando cada vez mais novos adeptos e mais recursos para se desenvolver.

Já é comum ler sobre o sucesso de muitas startups e de empresas unicórnios (quando o valor de mercado supera US$ 1 bilhão). Entretanto, segundo estudo da aceleradora Startup Farm, 74% das startups fecham após cinco anos de funcionamento no Brasil e 18% delas fecham antes de completar dois anos.

A maior parte dos empreendimentos fechados ocorrem na fase anjo ou semente. Isto é, aquela em que a empresa geralmente possui menos investimentos e está se estruturando.

Daí a relevância de selecionar empresas com teses de investimentos confiáveis, aumentando a probabilidade de lucratividade no negócio.

VENTURE CAPITAL E A PANDEMIA

Mesmo com incertezas políticas e econômicas a nível global, o ano de 2020 iniciou forte no mercado de venture capital.

Nos EUA, por exemplo, a empresa de mobilidade autônoma Waymo levantou US$ 2,25 bilhões. Na Europa, a Revolut, com sede no Reino Unido, liderou a arrecadação de fundos com uma rodada de US$ 500 milhões, enquanto a Lilium levantou US$ 240 milhões na Alemanha.

Além disso, a pandemia trouxe consequências muito fortes para o setor digital e o coworking, com a necessidade de maior digitalização dos empreendimentos, resultado do isolamento social e das restrições do contato humano. Nesse sentido, alguns setores se destacaram fortemente durante a crise, o que também impactou no mercado de venture capital. É o caso dos serviços de entrega. Segundo levantamento do Google, startups relativamente pequenas tiveram um salto em suas buscas. Em março e abril, as buscas pela Melhor Envio tiveram crescimento de 204% e a Zé Delivery registrou 1000% de alta nas buscas. Além disso, a procura pelo setor de comércio online também aumentou, como no caso da Beleza na web (+50%), Glambox (+68%), Madeiramadeira (+70%), Mobly (+52%), Olist (+94%) e Petlove (+47%).

Contudo, devido às incertezas advindas da crise da Covid-19, os investimentos de venture capital sofreram quedas significativas no 1° trimestre de 2020 a nível global. O later VC, daqueles negócios já mais consolidados, foi o que menos caiu, enquanto o early e o angel tiveram quedas mais bruscas.

O angel VC caiu do patamar de US$ 25 bilhões no 4° trimestre de 2019 para cerca de US$ 20 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O early VC teve queda de US$ 30 bilhões para US$ 20 bilhões, aproximadamente. Já o later VC, com a menor queda, saiu de cerca de US$ 18 bilhões para cerca de US$ 15 bilhões.

Em meio ao cenário de juros baixos, Apex Partners lidera captações de Venture Capital

O investimento em capital de risco possibilita altos retornos, se bem sucedido. Com a rentabilidade baixa dos ativos de renda fixa, a relação risco versus retorno em investimentos de venture capital melhorou. Isso porque em patamares de Selic a 14% ao ano, como em 2016, muitos investidores poderiam considerar que o risco maior não faria sentido, visto que a renda fixa oferecia baixo risco e retornos elevados. O cenário agora é outro, com a taxa em 2% ao ano.

Apesar da segurança, os investimentos em renda fixa estão se tornando menos atrativos com a taxa Selic atualmente na mínima histórica de 2%, abrindo caminho para investimentos em outros ativos, como o venture capital.

No Espírito Santo, a Apex Partners possui um time de especialistas que atuam na seleção de oportunidades de investimento, dando maior segurança ao investidor. Atualmente, a Apex Partners está liderando a rodada de captação da Spark. A tese de investimentos favorável se dá tendo em vista a capacidade de entrega e track record dos gestores da empresa, o mercado de atuação, o modelo de negócios e a inovação trazida pela corporação, além do crescimento exponencial do segmento de marketing de influência.

Ela foi fundada em 2015 por Marcus Buaiz, Rafael Coca e Raphael Pinho, sendo especializada em Influencer Marketing, que cria e gerencia projetos de ativação de marcas por meio das redes sociais de personalidades e influenciadores digitais.

*Felipe Caroni integra a equipe de M&A, Private Equity e Venture Capital da Apex Partners

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Competitividade

Hoje, às 19h, a Fucape Business School promove uma live com o economista-chefe da Findes, Marcelo Saintive, para falar sobre a situação do ES no Ranking de Competitividade dos Estados. A mediação é da professora Arilda Teixeira. Transmissão em https://www.youtube.com/user/FUCAPEOFICIAL

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Três ações recomendadas pelo BTG Pactual em setembro

Confira abaixo as recomendações do BTG na carteira 10SIM e na carteira Small Caps

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Oi (OIBR3)

A empresa está em processo de venda do segmento de assinatura de televisão. Assim, se considera que a telefônica conseguirá “reorganizar a casa”, voltando a ter um valor superior ao atual. Por isso, o BTG atribui um preço-alvo de R$ 2,00 para o papel. Entretanto, deve ocorrer uma provável revisão para cima em caso de concretização dos pontos aqui trazidos.

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Petrobras (PETR4)

O BTG vem recomendando a compra da petroleira desde o início da pandemia. Isso porque a empresa possui alta resiliência no longo prazo, apesar de serem conservadores quanto ao ritmo de recuperação dos preços do petróleo.

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Duratex (DTEX3)

A Duratex entrou na carteira 10SIM e na carteira Small Caps. O fundamento de atratividade da companhia reside também no fato dela já estar operando em níveis praticamente normalizados apesar da pandemia. Um dos fatores apontados foram as reformas de imóveis que vem se intensificando no momento. Possivelmente, isso é uma consequência da maior permanência das pessoas em casa devido ao home office.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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