Abr 2021
30
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Kora Saúde: pressão por desconto foi maior que o esperado

No dia em que as ações da Kora Saúde teriam seu preço definido para a estreia na bolsa, a companhia de origem capixaba decidiu adiar a operação que projetava captar R$ 1,67 bilhão.

Apesar dos bons números apresentados no balanço da Kora mesmo durante a pandemia, a pressão por descontos foi maior do que a esperada. Assim, a companhia optou por aguardar um momento mais favorável para ir à bolsa.

A Kora teve um crescimento de receita líquida de 47% ao ano desde 2018 e em 2020, cresceu sua receita líquida em 38% apesar da recessão econômica.

O atraso não tem relação com a tentativa de acionistas minoritários  de cancelar a operação: o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

HIG VAI SUPORTAR PLANO DE CRESCIMENTO DA KORA

Mesmo sem dispor dos recursos que seriam levantados com a abertura de capital, a Kora tem um ‘plano B’ para expandir para novas praças e fortalecer sua presença em novas regiões

A HIG Capital, gestora que administra US$ 44 bilhões e detém 75% da companhia, vai realizar um aumento de capital de US$ 200 mi a US$ 300 mi para dar seguimento ao plano de crescimento da empresa, segundo fontes consultadas pelo Brazil Journal.

Apetite de investidores por IPOs cai e 53 empresas desistem de ir à bolsa

A Kora Saúde não foi a primeira empresa a cancelar o processo de IPO nos últimos tempos. Nos quatro primeiros meses de 2021 foram 28 IPOs cancelados e 25 durante todo o ano de 2020– 53 ao todo desde o início da pandemia.

Segundo o doutor e professor da Fucape Business School Fernando Caio Galdi, o adiamento ou cancelamento de um IPO não significa necessariamente que uma empresa passa por um mau momento.

“A abertura de capital é um casamento entre a empresa e o mercado. Os dois lados devem concordar no valor a ser pago pelas ações. No entanto, em momentos de maior volatilidade e incerteza do mercado, a divergência no valor a ser pago pelas ações pode aumentar, reduzindo o valor da oferta. Nesse caso, algumas companhias preferem esperar melhores condições no mercado para irem à bolsa”, afirmou Galdi em entevista à coluna.

Vinicius Torres, Portfolio Solutions da Apx Investimentos, avalia que, de fato, a janela de mercado atual não é promissor para novos IPOs. “Desde 2020, o mercado brasileiro está sendo inundado por IPOs e presenciamos um momentos de euforia. Conforme mais empresas entraram para a bolsa, o investidor perdeu gradativamente o apetite em participar de aberturas de capital. A demanda por investimento em abertura de capital se dispersou entre as dezenas de companhias que entravam nesse processo, e mesmo empresas atrativas perderam visibilidade. A partir disso, o investidor precisa ficar atento à possibilidade de cancelamento de IPOs, sobretudo no setor de saúde.”

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