No Brasil, 43% dos negócios ainda contam com papel e caneta para fazer a gestão de seus processos. Outros 27%, fazem isso de forma digital, mas não sistematizada, por meio de Word e Excel. As dores dessa forma de tocar um negócio dessa forma são evidentes: documentos se perdem, indicadores do negócio não ficam claros (quando existem) e o relacionamento com o cliente não flui da melhor forma.
Buscando solucionar esse problema comum entre pequenos empreendedores, os capixabas Bernardo Simonassi, Cairo Hoffmann e Felipe Barelli fundaram a wepipe, plataforma de gestão digital baseada no método japonês Kanban– o mesmo que inspirou apps como Trello e Pipefy.
A ideia de fundar a wepipe surgiu quando Barelli tinha o cargo de Diretor de Tecnologia de uma legaltech capixaba e passou a enxergar possibilidades mais viáveis do que as apresentadas nos famosos softwares de gestão. Com a ideia da wepipe fomentada, convidou Bernardo Simonassi para ser o sócio no projeto e lançaram o Produto Mínimo Viável– o protótipo – em apenas quatro meses.
“Nosso software foi desenvolvido com base na metodologia Lean, uma metodologia ágil criada pela Toyota nos anos 60 que utiliza o Kanban como sistema de gestão visual. Oferecemos um Kanban virtual dentro do wepipe que possibilita o cliente a implementar e acompanhar qualquer tipo de processo gerencial, desde comercial, de venda, pós-venda, reembolso e recrutamento”, disse Felipe Barelli.
Outro diferencial da wepipe, aponta Felipe Barelli, é a interface simples que não exige treinamentos extensos para que colaboradores de uma empresa aprendam a utilizar. Um ponto alto para empresas com alto giro de funcionários.
Poucos meses após ser lançada ao mercado, mais de 250 empresas passaram a gerir seus processos com a wepipe.
De forma geral, a wepipe está inserida em uma das três principais categorias de computação na nuvem do mundo, o Software as a Service (Software como um Serviço no português). Essas plataformas que disponibilizam soluções de tecnologia por meio da internet como um serviços alcançaram um valor de US$ 157 bilhões em 2019, aponta o Statista.
O texto a seguir é uma versão traduzida e adaptada de uma publicação de Arilton Teixeira em rede social. Ele é economista, participou da fundação da Fucape e é pesquisador convidado do Banco Central americano.
Nos EUA, os dados de emprego são atualizados semanalmente pelo conhecido Payroll, que aponta o número de trabalhadores empregado. Na última semana, o número de “carteiras assinadas” fora do setor agrícola cresceu bem abaixo do esperado, o que serviu de argumento para defender uma política expansionista pelo Banco Central Americano– em outras palavras, maior injeção de dinheiro na economia.
Contudo, quando olhamos para o lado de abertura de vagas de emprego, esse argumento entra em cheque. Cada vez mais empresas americanas estão contratando. Portanto, é de se considerar que as pessoas não estão querendo voltar a trabalhar devido ao assistencialismo.
Em suma, salários estão crescendo acima da produtividade e a inflação segue forte tendência de alta (pelo indicador CPI). Alguns podem dizer que trata-se de um cenário transitório. Assim esperamos!
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
