Ago 2021
25
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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IPO ocorre em momento que cibersegurança está em evidência

Fundada em 1996 como consultoria em TI, a ISH Tech possui uma matriz em Vitória e nove escritórios, oito deles espalhados pelo Brasil e um na Flórida. Entre os clientes, estão Itaú Unibanco, B3, Raízen, GPA e Honda. Hoje, a companhia tem cerca de 550 funcionários.

No fim do exercício de 2020, a ISH Tech registrou uma receita líquida de 223,2 milhões, um crescimento de 43% contra o ano anterior, quando a cifra foi de R$ 156 milhões.

Esse crescimento é associado à migração acelerada da demanda por serviços para canais digitais, que tem trazido uma escalada de ataques cibernéticos a empresas de inúmeros setores. O caso mais recente foi o da Lojas Renner, na véspera do protocolo do IPO da ISH na bolsa, em que hackers pediram US$ 1 bilhão pela reativação dos sistemas da empresa.

O IPO da ISH, que será conduzido por XP, UBS-BB e BTG Pactual, também servirá para que quatro acionistas pessoas físicas vendam uma fatia no negócio. A holding ISH Tech, proprietária da ISH Tecnologia e Integrasys, possui como sócios Rodrigo Dessaune (acionista majoritário), Armsthon Zanelato, João Paulo Barros da Silva Pinto e Allan Marcelo de Campos Costa.

Hoje a ISH Tecnologia já é a maior empresa quer atua especificamente em cibersegurança do Brasil. O crescimento das empresa para os próximos anos será baseado na continuidade do desenvolvimento de aplicações de sistemas de controle de segurança e a aquisição de empresas que atuam nestes segmentos e que tem sinergias para serem acoplada no grupo econômico — são mais de 600 empresas em análise para aquisição.

Segundo a minuta do prospecto de IPO da ISH Tech, a abertura de capital está prevista para acontecer ainda nesse ano.

Sancionado decreto que reduz IPI das rochas ornamentais

Nesta semana o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que reduz o IPI do setor de rochas ornamentais de 5% para 1%. O pedido foi encaminhado pela Federação das Indústrias do ES (Findes) ao Ministério da Economia e contou com apoio de entidades como o Centrorochas e lideranças públicas como o deputado federal Evair de Mello.

De acordo com empresários do setor, a redução do imposto representará um tratamento fiscal isonômico com relação aos produtos concorrentes e trará mais competitividade para esse setor e desenvolvimento para o Espírito Santo.

O ES é o maior produtor e exportador brasileiro de rochas ornamentais, sendo responsável por 82% das exportações nacionais. Apenas no ano passado, o setor movimentou cerca de US$ 1 bilhões no país, valor este que pode aumentar com a mudança.

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