Nov 2021
26
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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26
Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

Grande instituição financeira quer aprofundar parceria com a Conta Café, diz Bortolini

Mundo Business: Quais características da sua startup que vão persuadir os jurados a conferir o prêmio a vocês?

Eduardo Bortolini: O Conta Café tem uma capacidade de escalabilidade enorme, porque pode expandir a variedade de produtores rurais e fornecedores de insumos parceiros. Somos um marketplace voltado para o café mas que pode estar aberto para outras commodities, como milho e soja no futuro. Do lado do vendedor de insumos, podemos ampliar a capacidade de troca dos produtores, possibilitando barter de bens de capital e investimentos, como terra, máquinas.

Qual jurado mais marcou vocês na interação da primeira fase?

Rogério Salume foi marcante quando trouxe uma visão ampla do Conta Café: ele enxergou a startup como uma plataforma financeira, que chamamos de fintech. Costumamos falar da Conta Café como um marketplace, mas percebemos que nossa atuação na área financeira pode ser mais ampla. Simone Chieppe, foi muito importante porque já vivenciou as dores do mercado de barter e validou a nossa proposta.

O Sicoob ES é um parceiro do Conta Café e vocês tiveram a oportunidade de ter uma mentoria com diretores da cooperativa. Quais foram os principais avanços alcançados nessa conversa?

Nailson [Dalla Bernardina, diretor executivo do Sicoob ES] afirmou durante a mentoria que o Sicoob ES tem interesse em firmar uma parceria mais ampla com a Conta Café. Hoje, o Sicoob ES realiza o adiantamento de recebíveis para o lojista, que recebe café apenas em uma data após a entrega dos insumos. Nailson sugeriu também que podemos oferecer serviços financeiros para os produtores de café e aumentar o poder de transação da nossa plataforma.

Qual o primeiro investimento que o Conta Café faria com o prêmio de R$ 400 mil?

Temos duas áreas prioritárias: comercial e tecnologia. O maior investimento seria na parte comercial, mas para atacar o comercial, precisamos estar robustos na área tecnológica. Nossa fatia de mercado ainda é pequena, e precisamos chegar em mais produtores e mais lojistas, principalmente lojas de insumos. Para isso, seria importante o apoio de um canal de mídia focado no mundo rural, onde estão nossos clientes.

 

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