Hoje, remédios à base de canabidiol, princípio ativo presente na maconha, são a única alternativa para atenuar os sintomas de pacientes com epilepsia, mal de Parkinson e esclerose. Apesar do uso da maconha medicinal ser prevista pela Lei de Drogas desde 2006, a falta de regulamentação trouxe insegurança para quem deseja usar esse tipo de tratamento. Com recentes decisões judiciais que reduzem a burocracia para importação de tratamentos à base de maconha, startups começam a explorar esse mercado — que já é trilionário no exterior. Um desses exemplos é a capixaba CBD Express, fundada em Vitória por Rômulo Corrêa e Guilherme Deps, que já facilitou o acesso a esse medicamente para 600 famílias no Brasil.
Desde 2015 Rômulo Corrêa ajudava famílias a importarem legalmente medicamentos à base de cannabis (também conhecida como maconha), para o tratamento de pacientes com epilepsia, esclerose múltipla, autismo, dentre outras doenças.
Em 2020, ele decidiu profissionalizar esse negócio e fundou a CBD Express– startup que conecta pacientes a médicos que prescrevem medicamentos à base de cannabis, principalmente o cannabidiol (CBD).
A proposta da startup é facilitar e desburocratizar todo o processo de obtenção do medicamento, conectando o paciente a médicos qualificados e apoiando o processo de importação, que exige autorização da Vigilância Sanitária (ANVISA).
Em pouco mais de um ano de atividade, a CBD Express já conta com dezenas de representantes comerciais no país e já auxiliou mais de 600 famílias a obterem medicação. A startup já doou mais de R$ 50 mil em medicamentos para pacientes em estado de vulnerabilidade socioeconômica no Brasil inteiro.
“Maconha medicinal é remédio, é medicamento, estamos aqui para ajudar e para fornecer suporte para todos aqueles que precisam. Toda a nossa atividade é hoje respaldada pelas regulamentações da ANVISA”, disse Rômulo, CEO da CBD Express.
Guilherme Deps, Diretor Jurídico da startup, enxerga que a área de cannabis medicinal está tendo um crescimento expressivo no Brasil, com o nascimento de vários empreendimentos voltados para o setor, e que o Espírito Santo pode se destacar nesse segmento que ainda engatinha no Brasil.
“A médio prazo, certamente, a ideia é criarmos um polo de inovação em maconha medicinal agregando pesquisa, medicina de ponta, tecnologia, e agronegócio, criando empregos e gerando novas oportunidades. Sem sombra de dúvidas vamos contribuir para a guinada que nosso Estado está tendo no que se refere à inovação e tecnologia”, afirma Deps.
Segundo Rômulo e Guilherme, atualmente a ideia é agregar qualidade, acessibilidade e logística ágil, assim como fez a Wine.com, fundada por Rogério Salume.
Walquyria Majeveski e parte da equipe da Peterfrut estão no Rio de Janeiro participando da Super Rio Expofood, considerado o melhor trade show alimentício da América Latina.
Diretamente de Venda Nova do Imigrante, a empresa é a maior produtora de morangos especiais no Brasil e participa da feira com um estande no Riocentro, na Barra da Tijuca.
Em ascensão no mercado, a Perterfrut é a principal produtora de morangos especiais no Brasil, com campos agrícolas no Espírito Santo e na Bahia. O diferencial da empresa capixaba é o cultivo por meio da agricultura familiar.
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