Jul 2022
7
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

"Existe uma lacuna entre a estratégia e a transformação digital", diz CEO da Falconi

Para Viviane Martins, CEO da consultoria Falconi, um dos principais desafios ao implementar a transformação digital nas empresas é a distância entre a estratégia do negócio e os pilares da digitalização.

“Na maioria das vezes quando eu pergunto se ‘o líder de tecnologia faz parte das reunião de estratégia’ a resposta é não. Existe uma lacuna entre a estratégia do negócio e o que a empresa busca alcançar com a transformação digital”, afirmou.

“Uma transformação digital bem sucedida está ligada à cultura e deve permear todos os níveis da organização. Muitas vezes a transformação digital começa pela tecnologia mas não é uma atribuição exclusiva desse setor– precisa ser enxergada como estratégica e começar no planejamento para ser contínua e de longo prazo”, completou.

Para o sucesso no processo de transformação digital em uma empresa, Viviane acredita em mudanças pequenas e constantes, sem perder o foco na entrega do principal produto ou serviço. “Quando a empresa decide implementar a transformação digital, precisa continuar prestando um bom serviço enquanto desenvolve novas soluções. Para uma padaria, é como entregar o pão quente enquanto desenvolve outras receitas”, compara a CEO da Falconi.

André Mello explica que a transformação digital envolve diversos aspectos de uma companhia, como experiência do cliente, experiência do colaborador, internet das coisas e análise de dados– isso, sem contar com o planejamento do financiamento.

Por isso, ele considera “pouco provável que uma organização dê conta de todos os pilares da transformação digital. A companhia precisa buscar apoio externo na medida certa para dar conta de colocar isso em prática”.

Porto de Vitória quer aumentar movimentação de mercadorias em 70% após privatização

A inovação na infraestrutura e logística do estado foram tema de debate no 8º Encontro Folha Business, que contou com painel com José Maria Novaes, Presidente do Porto Central; Bruno Fardin, presidente da Codesa; e Paulo Baraona, vice-presidente da Findes.

Privatizada, a Codesa– autoridade que administra os Portos de Vitória e Barra do Riacho– quer gerar mais negócios, aumentar a eficiência e o lucro. “Precisamos de ser uma opção relevante no cenário logístico nacional e gerar cada vez mais negócios a nível Brasil”, disse o atual Presidente, Bruno Fardin, no 8º Encontro Folha Business.

O processo de transição para a iniciativa privada está em curso e a meta é aumentar o recorde em 70% e movimentar 14 milhões de toneladas de cargas no ano que vem.

Soma-se ao hub portuário capixaba o Porto Central, que será construído em Presidente Kennedy e receberá investimentos na ordem R$ 4 bilhões.

“A área de 1.800 hectares foi licenciada e a primeira fase das obras deve iniciar em setembro. Estamos equacionando a questão financeira para viabilizar os investimentos mais custosos”, disse José Maria Novaes, Presidente da empresa responsável pelo Porto.

Paulo Baraona, vice-presidente da Findes, destacou a importância desses portos para fortalecer o Corredor Centro-Leste– um conjunto de modais que levam cargas do interior do país até o litoral do Sudeste.

“Além dos portos, temos investimentos nas BRs 101 e 262, que vão trazer grandes oportunidades para a logística no Espírito Santo. Mas acredito que o setor privado deve assumir o protagonismo nesse processo, sobretudo através de investimentos em PPPs e concessões”, encerrou Baraona.

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Hub de inovação vai qualificar jovens em vulnerabilidade

O hub de inovação Base27 e a DVF Consultoria, em parceria com a Fundação Dom Cabral, iniciaram no último fim de semana em Vitória o Programa Raízes, para a capacitação de jovens de 15 a 19 anos, em situação de vulnerabilidade social.

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Trilha inclui aulas de empreendedorismo e finanças pessoais

A trilha de capacitação possui 10 módulos, com conteúdos como Raízes da Filosofia, Empreendedorismo, Finanças Pessoais, Língua Portuguesa, Tecnologia e Felicidade e Sustentabilidade.

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Objetivo é escalar o projeto

Francisco Carvalho ressalta que o desafio da iniciativa do Raízes é ganhar escala. “Esse programa certamente tem o poder de transformar a vida desses jovens e de suas famílias. Mas para transformar a sociedade precisamos escalar, envolver mais gente”, disse Francisco.

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