Economia

Não há previsão de aumento de impostos em 2018, diz Meirelles

Não há previsão de aumento de impostos em 2018, diz Meirelles Não há previsão de aumento de impostos em 2018, diz Meirelles Não há previsão de aumento de impostos em 2018, diz Meirelles Não há previsão de aumento de impostos em 2018, diz Meirelles

São Paulo – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira, 21, que não há previsão de aumento de impostos este ano e que o Orçamento do País é “sustentável e equilibrado”. Em entrevista à radio Bandeirantes, ele declarou que a reforma da Previdência “não está sepultada” e será votada tão logo a intervenção federal no Rio de Janeiro seja encerrada.

 

Perguntado pelos ouvintes da rádio se defende a volta da CPMF, Meirelles ressaltou que, no momento, não há a necessidade de trazer este tributo de volta.

O ministro falou que o corte de despesas do governo é “forte” e há um controle rígido dos gastos. Ele ressaltou, porém, que grande parte das despesas do Orçamento não é definida pelo governo, pois muitas são rígidas e atreladas à Constituição, como os gastos previdenciários.

 

Meirelles ressaltou que o déficit da Previdência vai crescendo a cada ano e daqui a dez anos vai ocupar 80% do orçamento do governo, sobrando pouco para outros gastos, como educação e saúde.

“Não é uma questão de, se será feita, mas quando será feita”, disse o ministro ao falar sobre a perspectiva para a reforma previdenciária. Ele ressaltou que caso nada seja feito, o País pode ficar como a Grécia. “Se não houver reforma, os brasileiros não vão receber suas aposentadorias.”

A reforma da Previdência, ressaltou Meirelles, tem efeito a médio prazo e vai garantir que não se eleve impostos no futuro. “Minha ideia é fazer a reforma para não ter de aumentar impostos”, disse ele.

Intervenção

 

A intervenção no Rio, afirmou o ministro, era “absolutamente necessária” e relatou que, “uma das evidências disso é que crianças, senhoras e jovens vinham sendo alvos de balas perdidas”. “O País não pode conviver com uma situação desse tipo”, disse, ressaltando que houve escalada da violência no Carnaval e, por isso, o momento da decisão sobre a intervenção foi adequada.