Economia

Não se trata de cortar, mas sim de impedir expansão dos gastos, diz Guedes

Não se trata de cortar, mas sim de impedir expansão dos gastos, diz Guedes Não se trata de cortar, mas sim de impedir expansão dos gastos, diz Guedes Não se trata de cortar, mas sim de impedir expansão dos gastos, diz Guedes Não se trata de cortar, mas sim de impedir expansão dos gastos, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta sexta-feira, 11, que impedir o aumento de despesas futuras é mais importante do que cortar gastos em meio a uma recessão econômica. “Temos tido o cuidado de calibrar a economia. Você vai no meio de uma recessão derrubar o salário do funcionário público, tirar 25% do salário? Você vai agudizar a recessão. Não se trata de cortar os gastos, mas de impedir a expansão. Não cortamos gasto de Previdência, mas sim aumento que haveria”, afirmou, em audiência na Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha a execução das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.

Para o ministro, mais importante que cortar gastos é desindexar e redirecionar a trajetória das despesas. “Precisamos escapar desse fóssil que é a indexação. A indexação é uma burrice, uma inapetência, um erro, uma tragédia. Você precisa da classe política decidindo sobre os orçamentos públicos. Essa é a reforma das reformas”, acrescentou.

Guedes voltou a defender um aprofundamento da “família” de programas sociais do governo federal. Apesar das diversas propostas que apareceram nos últimos meses para a substituição do auxílio emergencial a partir de janeiro, o governo ainda não conseguiu apresentar um projeto de novo programa.

“A solução não é um programa de renda sem base sólida. Senão lá na frente explode tudo”, completou Guedes.