Nesta semana em que se comemorou o DIA NACIONAL DA INOVAÇÃO, convocamos vários amigos a se manifestarem a respeito da importante data e também todo o apelo da Ciência, Tecnologia e Inovação que é discutido e debatido anualmente nesse mês de outubro. Veja www.mctic.gov.br.
Novamente e com muita honra, temos aqui no blog a presença desse grande amigo e parceiro de longa data, o Professor Luiz Carlos Gianello.
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Atendendo nossa solicitação, Gianello nos enviou esse importante artigo focando as questões da Liderança Inovadora. Vamos ao artigo:
Existe liderança inovadora ou liderança adaptada as mudanças sociais, culturais ou comportamentais diretamente influenciada 
atualmente pela crise sanitária.
É de conhecimento de todas as pessoas que militam nas organizações, e já viveram alguns anos submetidos a uma estrutura hierárquica onde existe um elemento responsável para gerir e acompanhar o seu trabalho com as mais diferentes nomenclaturas, pois não está normalizado pela ABNT, ficando assim condicionada a CULTURA da empresa.
Vou recordar para você as mais diferentes titulações que conheci: CEO, Presidente, Diretor, Superintendente, Gerente, Chefe de Seção, Chefe de Grupo, Mestre, Feitor, Coordenador, responsável por células produtivas, Capataz (empresas agrícolas), estas e outras denominações tem em sua essência um fator preponderante a SUBORDINAÇÃO.
Gostaria de fazer uma alerta ou um questionamento, quantos dos elementos que ocupam os cargos acima referenciados estão devidamente preparados para exercer o papel de LÍDER ou exercer a LIDERANÇA de forma competente ou pelo menos respeitando o ser humano que está sob seu poder hierárquico.
Hoje temos uma vasta literatura sobre Liderança e os meios informatizados trazem o que hoje falamos em coaching ou “case” de sucesso das grandes empresas, mas pergunto: o indivíduo foi analisado, testado, avaliado e medido na sua capacidade de lidar com o ser humano e seu equilíbrio emocional, sua ética e outros valores importantíssimos para exercer este magnífico papel nas estruturas empresariais?
Desde que fui orientado na última empresa que trabalhei a desenvolver e aplicar o modelo de gestão participativa através das técnicas de trabalho em grupo, percebi que os resultados são efetivamente mais produtivos e motivadores, trazendo benefícios para a empresa assim como integração e pertencimento ao funcionário.
Assisti no You Tube uma apresentação de uma empresa considerada referência em desenvolver liderança inovadora que me inspirou a escrever este artigo e no final passarei a referência.
Estou passando parte da minha experiência em aplicar Administração Participativa através de pequenos grupos e o aprendizado que pesquisei na internet e vamos falar sobre:
LIDERANÇA INOVADORA:
Como fomentar a cultura da inovação e criatividade nos modelos de gerenciamento de pessoas.
Lembrando: “INOVAR É CRIAR VALOR “
Mas, o que é Inovar? INOVAR É UM PROCESSO QUE CONSISTE EM VOCÊ OU SUA EMPRESA CRIAR OU RECRIAR PRODUTOS, PROCESSOS OU MERCADO DE CONSUMO , TER UMA FILOSOFIA DE MELHORIA CONTÍNUA ATRAVÉS DOS TALENTOS HUMANOS BEM ADMINISTRADOS.
CULTURA DE INOVAÇÃO, como desenvolvê-la? Veja nossa resposta a seguir:
10 Passos para desenvolver uma cultura de inovação em seu negócio.
- Fazer com que todos os funcionários entendam o que é inovação.
- Mapear as oportunidades internas e externas, definindo as áreas prioritárias ou a situação do mercado ou clientes.
- Montar uma estrutura formal definindo as áreas e os profissionais que irão participar do comitê de inovação.
- Transformar a inovação em um processo metodizado, facilitando os funcionários a incorporar no dia a dia o espírito e filosofia do método.
- Mapear as adjacências do novo projeto verificando possíveis interferências em outras áreas ou processos.
- Ter o foco bem claro, discutido e em consenso com o grupo de trabalho.
- Fazer uma análise criteriosa da inovação comparando o antes e o depois, mensurar e avaliar os resultados.
Implantar ou acompanhar a implantação até a incorporação total da inovação da nova situação.- Definir a forma de comemoração dos resultados com a equipe e seguir com os novos projetos.
- Ter em mente que não há necessidade de reinventar a roda novamente. Buscar informações, experiências vividas, visitar novas e modernas empresas que irão trazer ao grupo ideias brilhantes.
Algumas considerações importantes a saber:
– Entender o que é valor para o seu cliente.
– Reduzir os riscos dos projetos elaborando análises criteriosas.
– Alguns projetos deverão ser abandonados frente a novos acontecimentos ou em função de novas premissas.
– Definir quais métricas ou resultados financeiros são relevantes para a empresa.
Condições favoráveis para o sucesso do programa de inovação
* Criar um ambiente favorável para a criatividade.
* Existir ou desenvolver uma cultura empresarial que estimule a participação.
* Oferecer aos funcionários treinamentos, conhecimentos ou estímulos relacionados ao tema.
* A criatividade tem melhores frutos quando existem várias pessoas com diferentes formações ou especialidades.
* Estimular a formação de equipes heterogêneas ou mistas na organização
* Técnicas de participação em reuniões potencializa os resultados.
Concluindo, a experiência diz que a forma mais eficiente e eficaz de implementar o programa é o incentivo por parte da liderança direta aos operacionais. Apoiados e incentivados pelas suas respectivas gerências
Como pode ser facilmente percebido a inovação não acontece por acaso ou determinação ou decreto, é um aprendizado constante que envolve desde a alta direção até as atividades mais simples da empresa, e para isto os modelos de gestão deverão privilegiar a parte mais importante das empresas: o SER HUMANO.
A produção deste artigo foi estimulada a partir de apresentação de um vídeo da empresa 3M com o título LIDERANÇA INOVADORA DE SEU EXECUTIVO DE MARKETING, somando a nossa experiência em gestão participativa com pequenos grupos no ambiente empresarial.
Autoria: Prof. Luiz Carlos Gianello, Universidade de São Caetano do Sul – outubro 2021.
Introdução e ilustrações: Getulio A. Ferreira
Colunista
Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.
