Esse é o grande desafio dos tempos atuais. Basta uma breve olhada nos jornais mais importantes para que deixemos de ter algum tipo de esperança, infelizmente. Os jornais do rádio e da TV cumprem igualmente o papel de levar aos brasileiros dos quatro cantos a desesperança. Os institutos de pesquisas e as confederações observam que o grande fator de mudança do país para melhor passa pela recuperação da confiança dos empresários e demais empreendedores.
Apesar dos péssimos indicadores tanto da máquina governamental como também de todo o nosso sistema de políticas públicas, em especial na Educação, Saúde, Segurança e áreas prioritárias, apesar do fraco desempenho dos indicadores estratégicos como no caso dos rankings de inovação, produtividade do trabalho, competitividade… precisamos acreditar no quadro acima: A SOLUÇÃO ESTÁ NA CAPACIDADE DE USAR NOSSAS INTELIGÊNCIAS DE FORMA SINÉRGICA E PRODUTIVA.
Devemos reconhecer que somos fracos na gestão e liderança, e é preciso que haja uma completa reinvenção dos nossos líderes para o enfrentamento dos desafios atuais e futuros. As organizações “ilhadas” não vão sobreviver e neste caso nada melhor do que a união de cabeças pensantes para discutir soluções conjuntas e válidas dentro do conceito da sustentabilidade.
Outro ponto importante é a educação permanente das pessoas. Vivemos uma crise de falta de caráter sem precedentes – os “espertos” estão destruindo os experts. Sem uma mudança cultural forte e consistente estaremos malhando em ferro frio e colocando em risco as gerações futuras. Infelizmente o atual ambiente político nos leva a este quadro de total desarticulação dos objetivos, metas e projetos.
A cena acima se multiplica nos estados e municípios, ongs e empresas privadas – o fundo do poço já chegou e é hora de buscarmos saídas. Não existe outra opção. Como diz Tom Peters, “tudo vem das pessoas” e da sua capacidade de pensar e fazer diferença no mundo.
Vamos em frente, com inteligência!
Colunista
Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.
