A fórmula da Eficácia Organizacional - Qualidade, Inovação e Produtividade

O ciclo 2018 caminha para o seu fim entretanto os velhos e clássicos problemas permanecem nas organizações de uma forma geral. Perguntas clássicas de um planejamento estratégico mínimo que seja continuam fustigando nossas mentes e afetando sobremaneira nossos resultados. Colocar a culpa na “crise” tem sido uma boa saída psicológica, entretanto o ponto que nos cabe de gerenciamento e liderança focados em resultados acaba ficando em segundo plano. Como dia Confúcio, “você tem um problema e não resolve, passa a ter dois problemas”.

Nosso tema de hoje é, em resumo, o desdobramento da função gerencial em uma organização ao nível da execução, como também a qualidade da resposta no ciclo da liderança. Vejamos:

Em nossos treinamentos enfatizamos a EFICÁCIA e não a eficiência, como base para a busca da produtividade pois em todos os casos é ela que determina as condições de competitividade, em especial das empresas.

Neste quadro temos dois pontos básicos e fundamentais:  A determinação de Estratégias empresariais ou Organizacionais, caso estejamos lidando com o Serviço Público por exemplo, e o outro ponto é o desdobramento das metas ao nível da execução na linha de frente – tarefa importante para o líder gerencial, onde ele se revela o principal treinador (Coach) da sua própria equipe. Aqui se manifestam a sinergia dos aspectos e requisitos da qualidade com o diferencial da inovação em serviços, processos e produtos dentro da cadeia produtiva interna da organização.

Chegamos no momento verdade da liderança focada em resultados, ou seja, aqui é o momento onde todos os colaboradores usando suas habilidades, criatividade e aplicação tem a oportunidade de não apenas manter o padrão e qualidade da rotina como também na solução de problemas e agregação de valor ao processo. As ferramentas disponíveis são clássicas e já testadas desde a revolução pela qualidade no Japão a partir das décadas de 50 e 60.

Se temos ferramentas tão importantes e cruciais para a melhoria da organização precisamos também de líderes que tenham capacidade de ensinar e colher bons resultados com suas equipes motivadas e criativas como já mencionamos anteriormente. Esse papel da liderança é o “xis” da questão.

Embora a figura tenha a mesma estruturação da anterior a sua função neste momento é para o registro do ponto 5, ou seja, compete ao sistema gerencial identificar e reconhecer as melhorias em Qualidade, Inovação e Produtividade e retorná-las aos níveis gerenciais superiores.

Aqui temos a última fase do ciclo da Eficácia onde retornamos à Alta Administração com os resultados obtidos checando-os com as estratégias, metas e desafios estabelecidos no início do mesmo.

O balanceamento e análise crítica dos resultados devem levar em conta os ganhos de produtividade sob o ponto de vista dos clientes de processos internos e também dos clientes externos.

O aprendizado vem da prática diária dos conceitos e dos resultados obtidos. Cada ciclo proporciona aos colaboradores maior capacidade em solução de problemas e na inovação tão importante para a determinação de novos paradigmas na produção das organizações em todos os setores.

A aplicação dos conceitos deste post depende de forma direta e decisiva dos gerentes em suas áreas de atuação nas organizações. Impossível conseguir bons resultados sem a liderança dos gestores.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.