Como dizia Deming, “não espere que as coisas sejam fáceis, é preciso que haja muita aplicação, conhecimento profundo e esforço”. Ao mesmo tempo o guru recomendava que se buscasse “acertar sempre na primeira tentativa” – Nada fácil não é mesmo? Uma visão sistêmica, dentro do conceito de Kaoru Ishikawa é motivante e inspiradora para quem busca resultados de competitividade – veja a figura abaixo:
Falar na Lucratividade é relativamente fácil, mas obtê-la, nem tanto. A lucratividade e ou alto desempenho objetivado na organização é um EFEITO ESPERADO pelos executivos e suas respectivas equipes. A boa gestão significa a capacidade de gerenciar o conjunto de CAUSAS para que o EFEITO seja atingido – aqui estão os verdadeiros líderes.
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Os 8M’s apresentados fazem parte de um método de gestão e liderança que muda a própria maneira de pensar dos executivos. Imagine os desdobramentos para cada M e seu sistema de gestão específico, indicadores e processos correlatos! A ideia básica é ter todo o sistema sob controle de tal forma que os efeitos positivos na produtividade, lucratividade e competitividade da organização vão surgindo naturalmente.
E AGORA VEM O PULO DO GATO!
Apenas 4 importantes tópicos:
1. Montar o seu Cockpit Management para controlar os efeitos mais importantes da organização – esse painel de controle irá sinalizar e determinar a saúde da organização em tempo praticamente real.
2. O sistema de causas precisa de uma gestão forte e eficaz no sentido de eliminar variações e comportamentos inadequados nos processos vitais. Esse gerenciamento deve também focar na eliminação de perdas e desperdícios em todas as áreas de produção e de apoio.
3. Melhorar sempre – o tempo todo. Praticar o Kaizen via melhoria dos sistemas de gestão e também pelas atividades dos Círculos de Qualidade, por exemplo. Essa ação deve ser estimulada pelos gerentes dos departamentos praticando e estimulando a meritocracia no ambiente da organização. Todos pensam, portanto todos podem participar dessa contribuição para melhores resultados.
4. Inovar significa não apenas a melhoria, mas muitas vezes uma mudança completa de produto ou serviço. Lembre-se do velho carburador dos antigos automóveis, que sempre dava muita dor de cabeça para os motoristas, e de repente veio uma bela INOVAÇÃO – a mistura ar e combustível já poderia ser feita por um sistema de Injeção Eletrônica, mais confiável e eficiente.
Aqui está o desafio em 4 pontos. Vamos à luta!
Colunista
Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.
