CBIC vê 2024 com crescimento menor do que 2023 CBIC vê 2024 com crescimento menor do que 2023 CBIC vê 2024 com crescimento menor do que 2023 CBIC vê 2024 com crescimento menor do que 2023
Divulgação CBIC. Créditos: Ailos.
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De acordo com a pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central com analistas do mercado financeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o final de 2024 foi revisado para 3,76%, em comparação com a projeção anterior de 3,71% há cerca de um mês. Para 2025, as estimativas também aumentaram, passando de 3,56% para 3,66%. Esse cenário menos otimista se dá principalmente em função dos grupos Alimentação e Bebidas e Saúde e Cuidados Pessoais, destacando-se o impacto dos preços de alimentos como mamão, cebola, tomate e café moído, bem como dos produtos farmacêuticos. O IPCA referente a abril de 2024 aumentou 0,38%, contribuindo para um acumulado de 1,80% nos primeiros quatro meses do ano e de 3,69% nos últimos 12 meses.

A tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul também pode exercer pressão sobre os preços dos alimentos, com expectativas de que o IPCA em 2024 possa atingir cerca de 4%. Embora acima do centro da meta inflacionária de 3%, as projeções indicam que a inflação permanecerá abaixo do teto de 4,5%. Além disso, as projeções para os juros no final de 2024 aumentaram para 9,75%, refletindo um ambiente de incertezas tanto no cenário doméstico quanto internacional. As mudanças nas metas fiscais e as expectativas em relação à política monetária do Federal Reserve dos Estados Unidos também influenciaram essas revisões.

PIB

Apesar das incertezas, as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) melhoraram, com a pesquisa Focus estimando um crescimento de 2,09% para a economia brasileira. No entanto, os desafios persistem, incluindo as preocupações com as contas públicas, o cenário externo e os impactos da tragédia no Rio Grande do Sul sobre o crescimento econômico do país.

Analistas de mercado alertam que a catástrofe no Rio Grande do Sul poderá afetar o PIB do Brasil entre 0,2 e 0,3 ponto percentual, dificultando um crescimento mais robusto da economia brasileira. A situação continua sendo monitorada de perto, enquanto persistem as incertezas sobre seu impacto total.

Para a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, a economia brasileira poderá ter um crescimento de 2% neste ano. “De uma forma geral as perspectivas para a economia brasileira sinalizam crescimento de cerca de 2%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta expansão de 2,2%, a mesma estimativa do Ministério da Fazenda. Mesmo com o incremento destas projeções, o Brasil deverá encerrar o ano com crescimento inferior ao observado em 2023 (2,9%)”, disse.
Alex Pandini

Repórter

Jornalista com mais de 3 décadas de experiência profissional em rádio, jornal, TV, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda e marketing político. Além de repórter e apresentador na TV Vitória, é responsável pelo conteúdo da plataforma ConstróiES.

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