Combatendo o DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS – veja reportagem Akatu Combatendo o DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS – veja reportagem Akatu Combatendo o DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS – veja reportagem Akatu Combatendo o DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS – veja reportagem Akatu
Combatendo o DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS - veja reportagem Akatu

Crédito: Divulgação FAO-ONU A

GAF_2016.02.28_22h34m45s_010_Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou dois vídeos que alertam sobre os custos e as perdas do desperdício de alimentos no mundo. Ambos fazem parte da campanha A Pegada do Desperdício de Alimentos (Food Wastage Footprint) da ONU.

O primeiro deles mostra dados alarmantes. A cada ano, um terço de todos os alimentos produzidos no planeta é perdido ou desperdiçado. E isso não significa apenas um prejuízo econômico, mas também uma perda de grande parte dos recursos naturais utilizados para cultiva, processar, embalar, transportar e vender esses alimentos. Cerca de 28% das terras agricultáveis do mundo abrigam colheitas que são desperdiçadas. Além disso, a água perdida no cultivo dessas lavouras corresponde a uma quantidade que poderia cobrir a necessidade de água de todas as residências do planeta!

E tem mais: alimentos desperdiçados somam 3.3 giga toneladas de gases de efeito estufa, o que colabora para o aquecimento global. O vídeo também chama a atenção para a necessidade de mudanças urgentes e propõe algumas soluções. Produtores de alimentos poderiam investir em melhores colheitas e tecnologias de armazenamento para evitar perdas. Varejistas poderiam reduzir preços dos vegetais imperfeitos e doar excedentes das lojas para aqueles que precisam. Consumidores individuais poderiam ser mais cuidadosos, utilizando melhores métodos para armazenar e reciclar sobras. Governos poderiam lançar campanhas de sensibilização para inspirar consumidores a tomarem todas as medidas que puderem para acabar com o desperdício de alimentos.

GAF_2016.02.28_22h42m40s_011_No segundo vídeo, a FAO revela especificamente as perdas financeiras com o desperdício de alimentos. A cada ano, 30% da produção mundial de alimentos é perdida após a colheita ou desperdiçada em lojas, domicílios ou serviços de bufê. Isso representa 750 bilhões de dólares em alimentos por ano. A preço de varejo, o valor chega a um trilhão de dólares. O filme mostra alguns exemplos das contas de cada prejuízo em dólares: água usada para irrigação (172 milhões), florestas desmatadas e erosão dos solos (73 milhões), redução de espécies da biodiversidade (32 milhões). Além disso, há os custos que não podem ser calculados, como a perda de pântanos que purificam a água.

Esse filme, assim como o primeiro, também dá sugestões de como evitar esse grande problema. Além de repetir algumas dicas, também propõe, por exemplo, usar resíduos de alimentos para produzir biogás, ao invés de jogá-los em aterros sanitários.

GAF_2016.02.28_22h47m50s_012_O Instituto Akatu também acredita que o desperdício de alimentos deve ser evitado máximo, já que a produção consome muitos recursos do ambiente, como mostram os dois vídeos da FAO. A redução de desperdício deve ser buscada nas etapas de plantio, armazenagem, processamento, distribuição de alimentos e no consumo final. Cada consumidor pode fazer a sua parte, com pequenas mudanças em suas práticas cotidianas. Adotar como critérios para a compra não só o preço, mas também a qualidade, a origem, as informações sobre os impactos sociais e ambientais causados pela empresa fabricante, pode trazer grandes benefícios para sua saúde, para a sociedade e para o meio ambiente. –

ASSISTA OS VIDEOS EM www.akatu.org.br, ou http://www.akatu.org.br/Temas/Alimentos/Posts/ONU-lanca-dois-videos-da-campanha-A-Pegada-do-Desperdicio-de-Alimentos

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.