O mundo dá suas voltas, mas os fundamentos são os mesmos. O que queremos dizer? Lá pros idos dos anos 50 o célebre guru da gestão pela qualidade, W. Edwards Deming traçou uma rota de conhecimentos simples e pragmáticos para que as empresas alcançassem o alto desempenho em termos de competitividade e lucratividade a partir de conceitos e práticas da Qualidade, Inovação e Produtividade.
O mundo mudou e nesse processo muitas empresas desapareceram e outras tiveram grande crescimento e ótimos resultados no ambiente chamado Mercado!
O que podemos constatar é que as empresas de sucesso conseguiram trilhar e colocar em prática a receita dos 14 pontos de Deming.
A pergunta que fica é: Será que estes pontos sessentões ainda valem alguma coisa no mundo corporativo e competitivo dos negócios? Vamos relembrar o Método Deming:
Dividimos em dois grandes grupos para melhor visualização dos pontos e significados. Aqui no grupo de 1 a 6, não há um destaque especial, a não ser o ponto número 1 que chama a responsabilidade da liderança do processo empresarial (mas vale também para o setor público) para conduzir todo o processo da organização em especial no ‘ONDE QUEREMOS CHEGAR”.
No segundo grupo de 7 a 14 temos importantes recomendações sobre o uso do método, capacitação do pessoal, ferramentas gerenciais e em especial o 14o. Ponto que cuida da montagem de uma estrutura coordenada na empresa para cuidar da efetiva implantação, controle, acompanhamento e evolução dos 14 pontos.
60 anos depois, ou seja, após da revolução japonesa, da chegada dos tigres asiáticos, dos Brics, e agora da Coreia do Sul e principalmente da China, perguntamos: Você acha que estes 14 pontos estão ultrapassados? Sua empresa ou organização pública já cumpre estas etapas e métodos?
A pergunta está no ar, e a resposta deverá estar no coração e mente de todos nós e dos principais executivos desse nosso imenso Brasil.
Colunista
Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.
