Expectativa alta para a estreia da 5ª temporada do Espírito Startups, o primeiro reality show de negócios do Espírito Santo. Nove startups capixabas vão concorrer ao prêmio de R$ 500 mil, que inclui um aporte de R$ 100 mil da Apex Partners, além de consultoria do Hub de Inovação Grupo Buaiz (HUGB) e um pacote de mídia da TV Vitória, ambos avaliados em R$ 200 mil.
No episódio de estreia, três startups sobem ao palco para apresentar suas soluções, são elas: Endelevo, Eva Desk e Monnera.
Conheça as Startups
Endelevo
A Endelevo tem como missão transformar fachadas, mobiliários urbanos e construções em geradores de energia limpa. A startup capixaba desenvolve soluções sustentáveis, como mobiliários urbanos com painéis solares, sistemas de reaproveitamento de água e jardins verticais inteligentes. A empresa já foi premiada em eventos nacionais e internacionais.
Eva Desk
A Eva Desk visa otimizar processos operacionais e o atendimento ao cliente por meio de soluções automatizadas e integradas. A startup oferece desde plataformas de automação de atendimento até dispositivos que gravam reuniões e transformam conteúdos em relatórios e planos de ação.
Monnera
A Monnera facilita a criação, gestão e pagamento de campanhas de premiação para vendedores. A plataforma permite que empresários definam metas, acompanhem o desempenho e realizem os pagamentos automaticamente, centralizando todo o processo em um único lugar.
O que você verá hoje
Neste primeiro episódio, as três startups irão fazer pitches de 3 minutos, com apresentações objetivas de suas soluções. No entanto, apenas uma delas avançará para a grande final.
Após as apresentações, os participantes terão que responder as perguntas dos jurados fixos: Brunella Bumachar e Valdir Dall’Ortto. Também contarão com a presença de três jurados rotativos, que no episódio de estreia serão: Eduardo Magalhães (Nazca), Cristiano Carvalho (EAV) e Thiago Molino (Globalsys).
Para o CEO da Escola Americana de Vitória, Cristiano Carvalho, o que mais importa em uma startup é a conexão genuína com o problema que ela se propõe a resolver. “Valorizo a capacidade dos criadores de se manterem conectados com o problema. Aplicar a solução, mas sempre repensando o problema. Isso garante que estão realmente apaixonados por ele, o que dá sustentabilidade para continuar crescendo a longo prazo”, afirmou.
Já Thiago Molino, CEO da Globalsys, destaca o papel do Espírito Startups na transformação do cenário local. “O Espírito Santo, outrora pouco visado, mudou drasticamente nos últimos anos. Essa iniciativa é um dos pilares dessa mudança, principalmente, no campo da tecnologia, inovação e boas ideias. É fundamental para trazer visibilidade e fomentar mais negócios por aqui”, pontuou.
Como jurado do Espírito Startup, o CFO da Nazca, Eduardo Magalhães afirma que o principal critério na hora de avaliar uma startup é a clareza do projeto e seu potencial de crescimento. “Acho que o mais importante é um projeto bem estruturado, uma ideia de negócio clara e com escalabilidade”, destacou.
Para ele, o Espírito Startup representa uma oportunidade valiosa de descentralização do ecossistema de inovação, tradicionalmente concentrado em grandes centros. “Acho excelente porque é uma oportunidade de sair de polos maiores, como São Paulo e Rio de Janeiro, e traz a possibilidade de pessoas de várias cidades participarem com projetos muito interessantes — não só para Vitória ou para o Espírito Santo, mas para o Brasil inteiro”, avalia.
Tudo isso com a mentoria de Mário Rodrigues, empreendedor e investidor. Mário ajudou a aprimorar os pitches, oferecendo feedbacks valiosos que permitiram aos participantes melhorar seus processos e produtos. “Foi interessante vê-los se autoavaliarem, como se fossem investidores, o que desbloqueou novas oportunidades”, destacou Mário, ressaltando a importância dessa abordagem prática.