Especialista ensina como usar ferramenta OKR na Construção Civil Especialista ensina como usar ferramenta OKR na Construção Civil Especialista ensina como usar ferramenta OKR na Construção Civil Especialista ensina como usar ferramenta OKR na Construção Civil
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No mundo cada vez mais competitivo, planejar e executar são verbos que se fundem em uma lógica que exige o máximo de assertividade para obter o sucesso desejado. Ter uma estratégia consolidada de gestão, como uma OKR, é um diferencial para construtoras se destacarem no mercado altamente exigente.

 

Mas, para que o uso seja potencializado, é necessário conhecer a fundo a ferramenta. O blog traz hoje as dicas de um especialista, Pedro Signorellis , que ajuda na compreensão e utilização da OKR. Segue abaixo o artigo escrito por ele.

 

Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: https://www.gestaopragmatica.com.br/

 

OS 5 ERROS AO ADOTAR A PLATAFORMA OKR

*Por Pedro Signorelli

É normal que muitas pessoas achem que os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, são apenas mais um método para ser complementado. Na verdade, é um processo de mudança cultural, pois para que a ferramenta entregue os resultados a que se propõe, são necessárias mudanças culturais, que não acontecem da noite para o dia.

Neste sentido, uma gestão por OKR possui muitos benefícios, mas não pode e nem deve ser implementada sem conhecimento prévio, sob pena de jogar todo o esforço fora. Por essa razão, a partir dos erros que eu mesmo cometi, resolvi fazer uma lista com os cinco erros mais comuns que costumam acontecer durante a implantação do método e que precisam ser evitados:

1. Atribuir responsabilidade do programa de implementação a um gerente do projeto e não a um CEO: Para um projeto de mudança cultural em uma organização, é importante que as principais mensagens venham diretamente do principal executivo da organização, que empresta sua autoridade para o projeto. Um programa de implementação não pode concorrer da mesma maneira em priorização com outros projetos, ainda que estratégicos. Então, um programa deste não é um programa do RH ou da área de estratégia, deve ser visto como sendo do CEO. Até porque se o CEO não der atenção aos OKRs, os demais darão menos atenção ainda.

2. Achar que funciona na sua organização do jeito que funcionou em outra: Há princípios básicos que precisam ser seguidos e respeitados, mas a forma de fazer isso vai variar em cada organização, dependendo, inclusive, da velocidade em que se apreende os novos conceitos, o que também varia de área para área.

3. Não acompanhar os OKRs definidos: O acompanhamento deve ser regular, conforme o que foi definido na implantação da ferramenta, seja semanal, quinzenal ou mensal. O time dos OKRs deve acompanhar, de acordo com a frequência definida, fazer reuniões de trabalho, e o alinhamento com o time executivo deve acontecer pelo menos uma vez por mês. O responsável pelo OKR, sempre haverá um, tem que estar presente constantemente, não pode acompanhar “de longe”.

Pedro Signorelli. Foto divulgação.

4. Culpar as pessoas por OKRs não atingidos: Um OKR pode não ser atingido por falta de conhecimento do negócio, como em um processo/projeto de inovação e, do ponto de vista de uma nova ferramenta, o processo de aprendizado leva pelo menos dois ciclos trimestrais para que as pessoas comecem a se familiarizar, a se apropriar dos novos conceitos. Até lá, haverá importantes aprendizados a serem feitos nas reuniões de lições aprendidas no final de cada ciclo. E erros sempre acontecerão, é preciso, sobretudo, aprender com eles.

5. Definir OKRs em temas que não são prioridades: Esse é um daqueles erros comuns e é um contrassenso na origem da aplicação dos conceitos. Outro erro é, mesmo sendo prioridade, achar que vai sair “sozinho”, sem atenção direta do management. Se são temas de execução da estratégia, o management tem que acompanhar, inclusive porque os OKRs normalmente envolvem metas muito ambiciosas, novamente se fazendo necessário o apoio do management para evoluir a contento.

Por fim, os cinco pontos chaves para o sucesso na implantação do OKR, são:

1. Envolvimento do CEO e do time executivo;
2. Realização de um piloto;
3. Disciplina de acompanhamento;
4. Ajuste do programa ao longo do tempo, conforme amadurecimento da organização no tema;
5. Capacitação de facilitadores para perenização e multiplicação do conhecimento na organização.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alex Pandini

Repórter

Jornalista com mais de 3 décadas de experiência profissional em rádio, jornal, TV, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda e marketing político. Além de repórter e apresentador na TV Vitória, é responsável pelo conteúdo da plataforma ConstróiES.

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