Fachada ativa ganha espaço em imóveis de luxo Fachada ativa ganha espaço em imóveis de luxo Fachada ativa ganha espaço em imóveis de luxo Fachada ativa ganha espaço em imóveis de luxo
Fachada ativa ganha espaço em imóveis de luxo
Fachada ativa estimula o comércio Foto: Freepik
Fachada ativa ganha espaço em imóveis de luxo
Fachada ativa estimula o comércio Foto: Freepik

Edifícios com pavimento térreo destinado a comércios, serviços e espaços culturais vem conquistando o setor imobiliário. Na Praia do Canto, em Vitória, as fachadas ativas são valorizadas em empreendimentos modernos de alto padrão.

A fachada ativa tem o objetivo de promover usos mais dinâmicos dos passeios públicos em interação com atividades instaladas nos térreos das edificações a fim de fortalecer a vida urbana nos espaços.

Fachada

Uma das vantagens da fachada ativa é que ela torna as cidades mais amigáveis melhorando a estética do ambiente físico, a iluminação e sinalização das ruas e passeios públicos, contribuindo assim para a segurança da região. Além do mais, as calçadas fomentam a economia local, pois encorajam pedestres a frequentar o comércio. E os moradores têm fácil acesso a produtos e serviços a poucos metros de seus apartamentos.

Luiz Guilherme Mazzini Gomes Foto: LinkedIn

“Bem integrados ao espaço público, eles qualificam a experiência de morar e valorizam as comunidades”, afirma o diretor de Materiais e Tecnologia do Sinduscon-ES e diretor da Mazzini Construtora, Luiz Guilherme Mazzini Gomes.

Conforme diz o diretor, as fachadas ativas trazem calçadas enriquecidas com paisagismo, áreas de circulação generosas e mobiliários urbanos que as tornam mais humanas, acolhedoras e com uma relação direta entre os empreendimentos imobiliários e o espaço público.

Nova Praia do Canto

Conhecido como um bairro nobre de Vitória, a Praia do Canto vem recebendo imóveis de luxo que estão enchendo os olhos de investidores e apaixonados pelo bairro. O ponto entre as ruas Elesbão Linhares e Reta da Penha já vem sendo chamado de Nova Praia do Canto.

Os edifícios com fachadas ativas vêm para movimentar ainda mais o comércio da região. Junto com os novos empreendimentos, esse ponto bairro está cercado de serviços exclusivos como uma rede de supermercados, padaria Monte Líbano, casa de carnes e cervejaria artesanal em uma charmosa varanda, o badalado Empório Joaquim, o restaurante Balthazar e a poucos metros dali, uma loja da Kopenhagen.

E para aproveitar todo esse conceito, a empresária Márcia Nascimento já pensa em comprar seu novo apartamento para desfrutar de um empreendimento de alto padrão e que lhe traga conforto e comodidade.

“A Praia do Canto é um bairro valorizado e ter tudo muito perto é incrível. Passeio todos os dias com meu cachorrinho e sempre que posso visito uma loja aqui e outra ali. Ter isso ainda mais próximo é ótimo. Já quero morar no bairro”, conclui.

Fora do Estado

A fachada ativa em São Paulo é um conceito que já vem sendo aplicado há décadas na cidade. Em 1958, a metrópole ganhava a primeira etapa do Icônico Conjunto Nacional, projetado pelo arquiteto David Libeskind, e, em 1966, o Copan de Oscar Niemeyer.

Em 1970, a legislação de uso e ocupação do solo de São Paulo passou a estimular muito mais os empreendimentos residenciais com muros enormes. Mas com a criação do novo Plano Diretor (2014), veio o incentivo para que as construtoras criassem prédios com fachadas ativas. A expectativa é que nos próximos anos, essa mudança ajude as calçadas da cidade a ficarem mais inclusivas e atraentes.

Ao apostar fachadas ativas em um empreendimento, a incorporadora amplia a área que pode construir no terreno e ainda lucrar com a venda ou aluguel dos imóveis que ocupam o térreo do edifício.

“É um bom negócio porque a incorporadora ganha o benefício de mais área no empreendimento. Mas, por outro lado, se as lojas não forem ocupadas, isso vira problema. Ou seja, é preciso avaliar se o lugar tem potencial para um comércio ou serviço”, destaca Luiz Guilherme Mazzini Gomes.