O livro GERENCIAMENTO DE PROJETOS COM PDCA, de Guilherme Calôba e Mario Klaes (Alta Books) traz ao leitor uma visão geral do método PDCA com excelente foco no Gerenciamento de Indicadores e sua relação com o Planejamento e Projetos.
A escolha não poderia ser mais feliz, pois, como diz o nosso guru de gestão, Prof. Falconi: “sem medição não há gestão”. Mas poderíamos também lembrar do antigo filósofo italiano: “A vida, sem uma meta, é completamente vazia” – Sêneca, filósofo italiano.
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O método PDCA é simples na sua concepção (Ver Shewhart, Deming e Juran) mas nos remete a um comportamento que combina disciplina e também a Inovação. Quando os especialistas falam em “rodar o PDCA” eles estão sugerindo que os padrões, procedimentos e até mesmo projetos sejam melhorados a cada ciclo – conceito de melhoria contínua ou Kaizen.
Steve Jobs, no capítulo RENASCIMENTO do livro “O que Steve Jobs faria” de Peter Sander (Universo dos Livros) cita na introdução do capítulo: “Acho que se você faz algo e isso é muito bom, você seguir em frente e fazer outra coisa maravilhosa, e não se debruçar sobre a mesma coisa por muito tempo. É preciso apenas descobrir o que virá em seguida” Steve Jobs, NBC Nightly News, 2006.
O que Jobs quis dizer? Cuidado em permanecer no P, imutável, do PDCA, procure a inovação a cada ciclo sob o risco de ter o método estático, embora eficiente. A questão que fica é sair do eficiente e buscar o eficaz com diferencial que o mercado (ou processos internos da empresa) reconheça.
Em suma, na formulação de novos processos podemos começar a girar o método a partir da C – Control, onde o sistema de indicadores irá fornecer informações para o desenho de processos e formulação de padrões eficazes – seria então, o CAPD, concorda?
A revisão de processos e procedimentos, treinamentos sobre o que deve e como deve ser feito, execução com o “controle in process”, a gestão dos indicadores fundamentais – Control, e em seguida a ação no sistema para efeito de garantir resultados ou promover inovações, constitui excelente roteiro para a melhoria da Qualidade, Produtividade e Competitividade de empresas e organizações dos vários setores possíveis.
Agora a prova definitiva: Implante o PDCA na sua empresa e os resultados virão com objetivos e metas claras e compartilhadas.
Colunista
Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.
