Gestão da Qualidade na Indústria Automotiva – Banas Qualidade Gestão da Qualidade na Indústria Automotiva – Banas Qualidade Gestão da Qualidade na Indústria Automotiva – Banas Qualidade Gestão da Qualidade na Indústria Automotiva – Banas Qualidade
Gestão da Qualidade na Indústria Automotiva - Banas Qualidade

Leia a revista digital Banas Qualidade, edição de março de 2018

Qualidade automotiva: a ISO/TS 16949:2009 foi substituída pela IATF 16949:2016

A ISO/TS 16949 foi uma especificação técnica para os sistemas de qualidade do setor automotivo e se tornou um dos guias mais utilizados na indústria, harmonizando as diferentes avaliações e sistemas de certificação existentes na cadeia produtiva automotiva. Em outubro de 2016 foi publicada a IATF 16949:2016 pela International Automotive Task Force (IATF) que define os novos requisitos de um sistema de gestão da qualidade para as organizações da indústria automotiva.

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EDITORIAL DESTA EDIÇÃO

Os desafios da indústria automotiva

 

A indústria automotiva irá viver uma era de grande disrupção. Os combustíveis alternativos, os novos materiais leves e a tecnologia inovadora estão transformando o processo de fabricação, bem como os carros que estarão nas ruas nos próximos anos.

Um fenômeno que irá acompanhar a uberização dos táxis será a lealdade por uma marca que vai se tornar uma coisa do passado. A nova geração de jovens vai exigir carros conectados cada vez mais. Quais os serviços, as redes e os dados, etc. que eles conseguirão acessar? Quais os aplicativos e as funções digitais têm o carro? Não vai adiantar querer vender apenas potência e peso.

Muitos requisitos de Tecnologia da Informação (TI) serão obrigatórios em alguns países, como uma câmera digital traseira a fim de evitar acidentes em marchas a ré. Wi-Fi nos veículos também está no caminho para se tornar um padrão, sendo que 20% dos fabricantes de automóveis estão planejando fornecer pontos de acesso WLAN nos carros.

Uma tendência irreversível: os veículos elétricos. O mercado de combustível alternativo chegará a US $ 614 bilhões em 2022. Na região da Ásia-Pacífico o mercado não para de crescer, especialmente na China. Em julho de 2016, a participação de mercado de Veículos Elétricos (VE) na China ultrapassou a barreira de 1%, até 1,1% de todas as vendas de automóveis novos. Embora isso não pareça muito, 1,1% significou 34 mil novos VE nas estradas chinesas em julho de 2016, um aumento de 188% em relação a junho de 2015.

Entre 2010 e 2015, o número de estações de carregamento na China cresceu de 1.122 para 49.000. O país pretende construir 12.000 estações de carregamento centralizadas e 4,8 milhões de estações de cobrança provinciais até 2020, para atender a demanda prevista de 5 milhões de VE. Deve-se lembrar que uma estratégia de se ter estações de carregamento é essencial para a aceitação de VE. Já a busca por novos materiais aumenta cada vez mais. A Fórmula 1 é um parâmetro para o desenvolvimento de materiais ultrarrápidos, ultraleves e resistentes a choque. Assim, os materiais e as tecnologias desenvolvidos na Fórmula 1 manterão a transição para a fabricação em série de novos e inovadores automóveis. O uso de materiais novos e inovadores mostra a séria vantagem competitiva que os fabricantes em larga escala obtêm quando aprendem de perto de fabricantes menores, de ponta e inovadores.

Mais ainda: os novos processos produtivos. O crescimento de VE e híbridos significa que muitos processos de fabricação estão sendo transformados. A bateria é uma das últimas peças a serem instaladas – uma inversão completa dos processos tradicionais.

Imagem da Internet – TecMundo

Para os fornecedores e fabricantes, a automação e os novos processos irão impulsionar sua vantagem competitiva. As fábricas, como a da Tesla que possuem várias estações automatizadas e não uma linha sequencial tradicional, vão se tornar um paradigma. A fábrica da Tesla emprega 3.000 pessoas e 180 robôs altamente versáteis e especializados. A eficiência do processo gera produtividade e menos falhas. Enfim, produtos mais leves, mais rápidos, mais potentes, sempre conectados à internet e mais seguros vão alterar a compreensão humana do que é um carro. Para fabricantes e fornecedores, isso significa novos direcionamentos, novos processos, novas capacidades e novas estratégias e, quanto mais cedo começar a acontecer, será melhor.

 

Hayrton Prado, editor da Banas e membro da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.