GESTÃO POR INDICADORES – a consolidação da boa prática gerencial GESTÃO POR INDICADORES – a consolidação da boa prática gerencial GESTÃO POR INDICADORES – a consolidação da boa prática gerencial GESTÃO POR INDICADORES – a consolidação da boa prática gerencial

Tempos atrás, Luiz Nassif, o jornalista,  abordava o tema INDICADORES e na época, com muita sapiência citava o nosso guru, o consultor professor Vicente Falconi Campos, o empresário entusiasta da qualidade no Brasil, Jorge Gerdau e ainda José Silveira um dos pais do PBQP – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade, todos, membros atuantes da ACADEMIA BRASILEIRA DA QUALIDADE – ABQ para então contextualizar o seu pensamento e reflexão a respeito da importância da adoção de um Sistema de Indicadores na organização – pública ou privada.

GESTÃO POR INDICADORES

Continuando e atualizando o texto de Nassif: “Pegue um processo qualquer em sua companhia (tempo de fabricação de um produto, tempo de atendimento de pedidos, número de reclamações), monte um gráfico, defina uma medida, uma meta, e faça o responsável pela área preencher pessoalmente o gráfico, num processo denominado de “gestão à vista”.

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O procedimento é o mesmo para qualquer tipo de organização, seja produto ou serviço. Recentemente fizemos este mesmo exercício na Fundação Espírito-santense de Tecnologia – FEST, que é uma fundação sem fins lucrativos, de apoio à Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.

Para um acadêmico sem visão prática, podem parecer meros desenhos inconsequentes. Para quem tem que decidir e quer aprimorar, o indicador é elemento essencial, assim como é elemento fundamental, por exemplo para prestação de contas do poder público para a opinião pública. É ele que permite identificar claramente o problema, ter noção sobre as dificuldades, medir os avanços.
As organizações que investiram em sistemas de gestão com base na Qualidade Total ou Lean – Seis Sigma sabem da importância dos Indicadores para tornar o processo da decisão gerencial mais efetiva e acertada.

No quadro abaixo, o uso da GESTÃO À VISTA para o gerenciamento e controle de compromissos e do tempo.

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LEMBRA-SE DO VELHO APAGÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO?

Em tempo: A crise do apagão foi uma crise nacional ocorrida no Brasil, que afetou o fornecimento e distribuição de energia elétrica. Ocorreu entre 1 de julho de 2001 e 19 de fevereiro de 2002, durante o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, sendo causada por falta de planejamento e investimentos em geração de energia. No auge da crise de energia, o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, tomou duas providências. A primeira, a de solicitar do presidente da República poderes à altura do grande desafio que teria que enfrentar. A segunda, convocar o professor Vicente Falconi, papa da qualidade total no Brasil, para ajudar na montagem da estratégia e na criação de indicadores que permitissem o completo domínio da situação e também como base para a tomada de medidas corretivas e preventivas.

Ainda segundo o jornalista Nassif, a equipe do “apagão” recorreu a essas ferramentas para monitorar sua atuação. Mediu os indicadores de consumo em todo o país, depois os níveis dos reservatórios. Esses foram os balizadores para a atuação dos cinco grupos de atuação, cada qual com procedimentos específicos, em torno das metas propostas. A partir daí definiram-se metas, as ações puderam ser racionalizadas e não houve mais sustos na condução do problema.

Ashampoo_Snap_2015.04.10_17h47m42s_008_O termo META é citado várias vezes nos estudos dos indicadores, que tem para o sistema de gestão uma importância fundamental. Meta é, antes de tudo, o que queremos atingir, onde queremos chegar – esse é o ponto. Para traçarmos uma meta é preciso que tenhamos antes um acompanhamento das variáveis que estamos controlando e aí propor um desafio que geralmente é resultante de um aumento factível nos resultados desejados.

EMBROMAÇÃO
Dizemos em linguagem popular que quem não controla não gerencia, pratica a embromação. Essa tem sido, infelizmente, a pratica de várias empresas e organizações públicas no país – é o também popular “empurrando com a barriga”, na terra dos resultados ditos “mais ou menos” e outras barbaridades dos chefes de plantão.

FAÇA HOJE
Se a empresa quer ter o seu planejamento estratégico, fluxo de caixa bem definido, sistema gerencial com base em fatos e dados, comece logo a investir no Sistema de Gestão por Indicadores como base para a introdução de novos métodos e também, principalmente, para atingir os melhores resultados de desempenho em Qualidade, Custo e Atendimento ao cliente.

O EXEMPLO DE EDUARDO CAMPOS
Está em Recife, no palácio do governo de Pernambuco a belíssima herança deixada pelo ex-governador Eduardo Campos – O sistema de planejamento e controle com base em indicadores de desempenho do governo pernambucano que mereceu de especialistas brasileiros e até do exterior elogios sinceros pela efetividade e resultados atingidos.
O sistema citado foi por nós visitado no final de 2010 e mereceu uma bela postagem logo no início das atividades do nosso blog Gestão e Resultados no primeiro semestre de 2011. Veja lá! http://www.pe.gov.br/governo/focos-estrategicos/mapa-da-estrategia/

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.