Índice Global de Inovação IGI – o desafio Brasil agora no 64o. lugar no mundo Índice Global de Inovação IGI – o desafio Brasil agora no 64o. lugar no mundo Índice Global de Inovação IGI – o desafio Brasil agora no 64o. lugar no mundo Índice Global de Inovação IGI – o desafio Brasil agora no 64o. lugar no mundo
Índice Global de Inovação IGI - o desafio Brasil agora no 64o. lugar no mundo

Reportagem da CNI mostra resultados animadores em termos de recuperação do país no Ranking da Inovação em relação à tendência de queda dos últimos anos. Entretanto, na nossa opinião não há ainda muito o que comemorar pois estamos numa condição ainda muito pouco confortável para uma nação que busca competitividade para se situar nos primeiros lugares no mundo.

A reportagem a seguir mostra nossa posição e também nos chama para uma luta forte e profunda na área da inovação onde busca-se a sinergia entre o governo, academia e empresas.

Vamos ao texto CNI:

O Brasil ganhou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) deste ano, subindo do 69º para o 64º lugar em um ranking de 126 países. No entanto, o avanço não coloca o país na liderança da inovação na América Latina, que segue com o Chile na primeira posição regional. A classificação, divulgada na manhã desta terça-feira (10), em Nova York, é publicada anualmente pela Universidade Cornell, pelo INSEAD e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) são parceiros do IGI.

O 64º lugar é melhor do Brasil desde 2014. Nos dois últimos anos, o Brasil ficou estagnado na 69ª posição. Entre as áreas em que o país se destacou estão gastos com P&D, importações e exportações líquidas de alta tecnologia; qualidade de publicações científicas; e universidades, especialmente as de São Paulo (USP), Campinas (Unicamp) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“O Índice Global de Inovação é muito importante para a construção e o aperfeiçoamento das políticas de inovação no Brasil, uma vez que aponta nossas oportunidades para melhoria e nossos pontos fortes. Também é um instrumento vital para a definição de novas políticas. Com a revolução industrial que está por vir, a inovação ganha um novo peso no desenvolvimento e na competitividade das nações, e o Brasil deve se dirigir para esse caminho”, afirma Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

A presidente em exercício do Sebrae, Heloísa Menezes, também comentou a importância da inovação. “Pequenas empresas são uma força social e econômica fundamental para o desenvolvimento de nosso país, e inovar é estratégico na busca por mais competitividade na economia brasileira”, afirmou.

Para Soumitra Dutta, professor da Universidade de Cornell e um dos editores do IGI, a melhora do Brasil também se deveu a maior engajamento das lideranças empresariais e ampliação do diálogo com os governantes. “Vejo um reconhecimento maior da importância da inovação para o futuro da indústria no Brasil e destaco o empenho, por exemplo, da Mobilização Empresarial pela Inovação para fortalecer essa agenda”, disse, durante coletiva de anúncio do ranking 2018. 

OS MAIS INOVADORES  – No ranking divulgado nesta terça, a China aparece pela primeira vez na lista das 20 principais economias mais inovadoras, sendo a primeira economia em desenvolvimento a ocupar os primeiros lugares do ranking, ao passo que a Suíça se mantém na primeira colocação mundial. Completando a lista dos 10 melhores classificados estão: Países Baixos, Suécia, Reino Unido, Singapura, Estados Unidos da América, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda.

Atualmente em sua 11ª edição, o IGI é uma ferramenta quantitativa detalhada que auxilia em decisões globais para estimular a atividade inovadora e impulsionar o desenvolvimento econômico e humano. O IGI classifica 126 economias com base em 80 indicadores, que vão desde as taxas de depósito de pedidos de propriedade intelectual até a criação de aplicativos para aparelhos portáteis, gastos com educação e publicações científicas e técnicas.

Este ano, a classificação da China em 17º lugar representa um avanço para uma economia que vivencia a rápida transformação guiada por uma política governamental que prioriza a pesquisa e o intenso desenvolvimento da engenhosidade. De outro lado, os Estados Unidos caem para a sexta posição.

AMÉRICA LATINA E CARIBE – Entre os países latino-americanos, o Chile é o mais bem classificado, no 47º lugar do IGI neste ano. Os chilenos se destacam nos quesitos de qualidade regulatória, matrículas no ensino superior, acesso a crédito, empresas que oferecem treinamento formal, abertura de novas empresas e fluxos de entrada e de saída de investimentos externos diretos.

A Costa Rica está na 2ª posição na região. Destaca-se em gastos com educação, acesso a crédito, produção por trabalhador, valor pago por uso de propriedade intelectual, exportações de informações e serviços de tecnologia da comunicação, além de mídia gráfica e outras mídias.

O México, que ficou na 3ª posição da região, aparece nas 10 melhores classificações em facilidade de obtenção de crédito, fabricação técnica, importações e exportações técnicas líquidas, e exportações de bens criativos.

SOBRE O ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO – Publicado anualmente desde 2007, o IGI é atualmente um dos principais instrumentos de referência para dirigentes empresariais, formuladores de políticas e todos aqueles que busquem conhecimento sobre a situação da inovação no mundo. Formuladores de políticas, líderes empresariais e outras partes interessadas usam o IGI para avaliarem o progresso permanentemente.

VEJA MAIS: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/brasil-melhora-cinco-posicoes-no-indice-global-de-inovacao-e-chega-ao-64o-lugar/

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.