BARREIRAS EMPRESARIAIS À INOVAÇÃO
96% dos executivos consideram a criatividade como essencial para suas empresas, porém, apenas 23% deles tiveram êxito na consolidação da criatividade na organização. Sem criatividade não há inovação.
Segundo Roberto Mena Barreto, publicitário e escritor do livro – Criatividade no trabalho e na vida – criatividade é: “uma função psicobiológica. Tem apenas que ser reativada, reanimada, treinada.”
Para Abraham Maslow, um dos psicólogos mais proeminentes do século vinte, “O homem criativo não é um homem comum ao qual se acrescentou algo. Criativo é o homem comum do qual nada se tirou”. Ele chama a atenção para a influência poderosa das forças adversas presentes na nossa cultura e criação que nos impendem de desenvolver e realizar o nosso potencial criativo.
Segundo os autores Fernando Trías de Bes e Philip Kotler no livro A Bíblia da Inovação, os executivos dizem que a inovação é muito importante, mas a abordagem de suas empresas em relação a isso é, em muitos casos, informal e os líderes carecem de confiança em suas decisões sobre inovação. (Mc Kinsey Quartely. The Online Journal of Mc Kinsey & Company, out 2007).
Por que a inovação emperra?
Os autores relacionam em sua obra os principais problemas ou barreiras à inovação. Vejamos:
- Definir o que a inovação realmente significa
- Atribuição imprecisa de responsabilidade
- Confundir inovação com criatividade
- Falta de arcabouço
- Falta de controle
- Falta de coordenação
- Falta de foco no cliente.
As dificuldades são semelhantes aquelas que foram identificadas na implantação dos programas de Qualidade Total (Total Quality Management – TQM) no inícios dos anos 70 em todo o mundo. São também semelhantes aos novos esforços de melhorias tecnológicas, ou seja, as dificuldades dependem de grande esforço por parte dos executivos líderes para que a coisa funcione. Este esforço será compensado pelo grande diferencial que a inovação traz para a empresa e para os seus lucros.