De acordo com Secco, o instituto paranaense já negocia parceria com empresas de todo o país. O centro de pesquisas de Curitiba, localizado no Campus da Indústria da FIEP, vai trabalhar sobretudo com as indústrias que tem forte presença no estado, como a indústria automotiva, metal-mecânica, mineradora, de energia, óleo e gás e construção civil.
O ISI aparece também como opção para empreendedores e pequenas e médias empresas que não possuem condições de investir em pesquisa e desenvolvimento. Projetos deste tipo demandam muito tempo e dinheiro. O Senai pode ser um apoio com a estrutura deste laboratório, explica Secco. Entre os equipamentos disponíveis, estão o analisador de cura de filmes que faz uma decupagem do processo de secagem de produtos numa superfície – , voltado para os segmentos de cosméticos e tintas; e o analisador de água, que identifica a presença de componente metálicos em líquidos.
No Paraná, o laboratório com 36 equipamentos exigiu um investimento R$ 8 milhões. A segunda fase do projeto prevê a construção de um prédio que abrigará mais um laboratório e terá espaço para startups e incubadoras. No total, serão quase R$ 60 milhões investidos no instituto paranaense até 2015. Além das unidades esperadas para a metade de 2014, o Rio Grande do Sul deve receber mais um centro de pesquisa de soluções integradas em metal-mecânica. Santa Catarina vai ser sede de outros dois institutos, focados nas áreas de tecnologia laser e de sistemas embarcados. As 25 unidades do ISI planejadas pelo Senai vão receber o investimento de R$ 2 bilhões – 75% deste valor será financiado pelo BNDES.
Fonte: Por Laura DAngelo, de Curitiba – Amanhã on line.