Invite garante que obras do Manami estão dentro da legislação ambiental Invite garante que obras do Manami estão dentro da legislação ambiental Invite garante que obras do Manami estão dentro da legislação ambiental Invite garante que obras do Manami estão dentro da legislação ambiental
Divuglação.
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Divulgação.

 

Concebido para ser conectado ao meio ambiente, o Manami Ocean Living contará com 72 apartamentos de 3 e 4 suítes e uma área de lazer projetada de forma a se conectar com a área da península e o mar que cercam o empreendimento. De olho na mitigação dos impactos durante as obras, a Invite Inc., empresa capixaba responsável pela incorporação do projeto, contratou a P2 Ambiental para fazer todo o trabalho de supressão vegetal no terreno da Península de Guaibura.

 

De acordo com Adriano Pavesi, biólogo com especialização em Engenharia Ambiental e sócio proprietário da P2 Ambiental, os procedimentos que estão sendo realizados no terreno do Manami estão de acordo com todas as normas legais do município de Guarapari.

 

Pavesi explica que o condomínio é considerado uma atividade de impacto local, classificado como condomínio vertical e, por isso, a competência do licenciamento e aprovação do projeto se dá na esfera municipal. “Para que pudéssemos buscar essa aprovação, elaboramos todos os estudos necessários e envolvemos todos os órgãos que precisavam ser consultados. Dentre eles, podemos destacar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a concessionária de energia (EDP) e a de abastecimento de água e tratamento de esgoto (Cesan). Também destaco a parte da vegetação, em que o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) se manifestou de forma favorável”, detalhou Pavesi.

 

Segundo o especialista ambiental, a vegetação existente no terreno tem três classificações: vegetação nativa, restinga e macega, que em linguajar popular significa “mato”. “Temos a área de macega e uma outra porção dessa vegetação é classificada como nativa em estágio inicial, que também prevê a possibilidade de ser suprimida com a autorização do Idaf. E uma terceira área o Idaf classificou, e os estudos mostraram isso, que é uma vegetação do tipo restinga”, explicou.

 

FAUNA E FLORA PRESERVADAS

Ainda conforme o engenheiro, a vegetação da restinga, por força de lei, e devido às características de solo e do tipo de vegetação ali existente, não é passível de ser suprimida. Por este motivo, a área em questão está sendo preservada e segue intocada. Durante esta etapa inicial, também foram identificados alguns espécimes em estado de vulnerabilidade — jacquinias —, que foram resgatados, transportados temporariamente para espaços de cultivo apropriados, e serão realocados novamente para o terreno em etapas posteriores da obra.

 

“Quando chegar o momento oportuno, essas espécies serão devolvidas para o seu ambiente natural, principalmente nos locais onde não houver ocupação ou até mesmo dentro do ambiente de restinga”, destacou o profissional de Engenharia.

 

O biólogo destaca que os estudos ambientais que subsidiam a emissão das licenças para a implantação do empreendimento já buscam identificar os possíveis impactos durante a implantação e as formas de sua minimização e até mesmo a mitigação desses impactos. “Quando a Secretaria de Meio Ambiente nos emitiu a licença ambiental, que dá direito de implantação do empreendimento, já trouxe também as condicionantes que a gente tem de estar cumprindo e observando durante a fase de instalação. Condicionantes estas que nos disciplinam a cumprir todos os critérios ambientais, as formas de mitigar e trabalhar da melhor maneira possível, minimizando ao máximo os impactos durante as obras”, avaliou.

Alex Pandini

Repórter

Jornalista com mais de 3 décadas de experiência profissional em rádio, jornal, TV, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda e marketing político. Além de repórter e apresentador na TV Vitória, é responsável pelo conteúdo da plataforma ConstróiES.

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