SGI – SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO – MELHORIA DA PRODUTIVIDADE

Nosso novo parceiro no Blog Gestão e Resultados é um velho amigo e companheiro de grandes batalhas. O começo foi no MIT-Engenharia. Enquanto eu trilhava os caminhos da mecânica, José Marcos trilhava o da metalurgia. Em seguida nossos destinos nos levaram a velha e querida Cia Siderúrgica de Tubarão, a CST com o propósito de estudar e implantar o TOTAL QUALITY CONTROL da Kawasaki Steel Company – KSC nos moldes e cultura brasileiros.

José Marcos rodou o mundo como se diz no linguajar popular, e agora o campeão voltou – está de volta ao ES onde estaremos novamente desenvolvendo vários novos projetos, e essa volta traz junto um primeiro artigo para o nosso blog na sua melhor especialidade, o SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO e sua importância para a melhoria da produtividade da empresa – Vamos ao artigo:

Melhorias contínuas ocorrerão com a implantação do SGI – Sistema de Gestão Integrado, para atender aos requisitos (Necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória, de acordo com a norma NBR ISO9000-2013-Sistema de Garantia da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário), estabelecidos em contratos entre prestadores de serviço, materiais e/ou equipamentos, em uma linguagem descrita de forma prática. Os requisitos das normas: ISO 9001- Sistema de Gestão da Qualidade, ISO 14001-Sistema de Gestão Ambiental, OHSAS 18001– Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional e ISO 26000 – Responsabilidade Social estão inter-relacionados. Dessa forma, são geradas as oportunidades de redução de custos com qualidade no desenvolvimento e manutenção de sistemas nos Recursos e Processos, fundamentais para as operações que geram os nossos resultados do dia a dia e nas Relações e Identidade que asseguram a melhoria contínua das atividades das empresas que fazem o seu uso.

A função da normalização é fundamental para o êxito das empresas, tanto no mercado Nacional, explicitadas no Código de Defesa do Consumidor e na Lei das Licitações, em função da exigência do consumidor brasileiro, quanto no Internacional. Portanto é condição indispensável,  num mundo globalizado e altamente competitivo,  a associação entre Qualidade (criatividade com diálogo e método) e Normalização (procedimentos descritos destas criatividades com diálogo e método com tecnologia).

As mudanças, após várias revisões, desde sua versão original em 1994 (ISO 9000:1987, ISO 9000:1994, ISO 9000:2000 e ISO 9001:2008), mostraram a necessidade de adequação ao mercado, mas, com a ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 será significativa á mudança. Outras normas, como por exemplo, a ABNT NBR ISO 19011:2012 – Diretrizes para Auditoria de Sistema de Gestão encontram-se em vigor deste 16/05/2012, sendo a versão anterior de 2002. Assim, o Sistema de Gestão Integrado acompanha estas dinâmicas de mudança.

Ter vantagem competitiva envolve a percepção da liderança destas empresas em fazer uso das normas citadas, com a adoção de um Sistema de Gestão Integrado, que visa a uma consciência comum para o autoconhecimento, a qual estimula o auto-desenvolvimento das pessoas, que, juntamente com o lucro, são a razão de ser da empresa.

A partir de 1987 com o surgimento da ISO 9000 e seu uso, ocorreu necessidade de se reestruturar esta norma com PDCA – Plan Do Check Action. Assim, a partir de 1994 com o surgimento da ISO 14000 – que considera os requisitos legais, os requisitos próprios, os aspectos e impactos ambientais significativos no meio antrópico, ocorreu a sua inter-relação com a ISO 9001.

Identidade da organização é definir a Visão, os Valores, a Política da Qualidade e sua Missão.

Missão é a expressão das necessidades do mercado ou da sociedade que a empresa satisfaz, destacando o compromisso que a empresa se propõe. Visão é algo que desejamos e direciona os objetivos de longo prazo.

Os Valores (Moral, Social, Religioso, Político, Estético, Jurídico e Econômico, descritos por Aristóteles há 350 anos A.C.) se apresentam através de diálogos em todos os níveis, em cada área da empresa, apresentando a sua Missão e disseminando-a para todos, de todas as áreas, a fim de que possam ter conhecimento da sua contribuição e da sua área, representados pelas lideranças.  Assim não é mais somente a cúpula que toma as decisões, uma vez que expressam os sentimentos e objetivos, passando os registros dos procedimentos a serem descritos nos níveis de documentação da qualidade, que fazendo uma analogia com um triângulo, temos:

GAF 2014_002

No topo do triângulo, o nível 1 – Manual da Qualidade, explicita “qual” é a política da empresa; no nível 2 – Manual de Procedimentos, descreve “o que” acontece, passo a passo, nos diversos processos; e na base, o nível 3 – Instruções de Trabalho tem-se o “como” fazer. E, finalmente, no nível 4, temos as descrições das tarefas por meio de Registros, Relatórios e Formulários preenchidos.

Desta forma, teremos como evidência objetiva no SGI para cada área/processo, os procedimentos descritos por quem executa as atividades/funções, de forma a se obter ações padronizadas, adquiridas com domínio tecnológico sobre o que falam e fazem na empresa, o que leva às melhorias contínuas tornando-a mais produtiva e competitiva.

 

José Marcos Soares – Engenheiro Metalurgista, Pós-graduado em Engenharia da Qualidade, Meio Ambiente e Petróleo e Gás, Engenheiro de Controle Documentação de SGI, de Montagens Eletromecânicas, Testes e Comissionamento.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.