Com a inspiração do Qualidade em Quadrinhos (www.qualidadeemquadrinhos.com.br) vamos explorar aqui a questão das melhorias na empresa. As oportunidades, como dizia Juran são quase ilimitadas porém é preciso que haja um clima propício para identificá-las. As ferramentas da qualidade são fundamentais para que possamos trabalhar com o tema que o Japão soube lidar muito bem através do Kaizen via Círculos de Controle da Qualidade, Grupos de melhorias ou pelos Thinking Groups da Kawasaki Steel Co., muito aplicados nas décadas de 70 até os anos 2000.
As ferramentas citadas tem no Brainstorming ou Método KJ (Kawakita Jiro) ou Afinity Diagram, o ponto de partida para elencar as oportunidades para em seguida aplicar o sistema de priorização tipo GUT – Gravidade, urgência e Tendência (Método Kepner e Tregoe) adaptado ao processo de gestão pela qualidade. Os passos seguintes, dependendo de cada caso serão marcados pelo uso do 5W2H, Pareto, Exame de Correção, Causa e Efeito entre outras várias ferramentas que irão buscar as melhores alternativas de solução.
Acredito que as empresas deveriam repensar suas estratégias gerenciais buscando a ampla participação dos empregados e novamente, usando as técnicas estatísticas e ferramentas de solução de problemas em todos os processos de serviços e produtos. Garanto que Juran aprovaria esta ação inteligente e focada em resultado por parte dos líderes empresariais.
Colunista
Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.
