GAF_2016.04.28_22h15m08s_002_

O MOVIMENTO BRASIL COMPETITIVO – MBC,  SE REÚNE EM SÃO PAULO

O presidente executivo do MBC, Claudio Gastal, fez a abertura da reunião apresentando os principais projetos da instituição para este ano, com destaque para o pacto pela Reforma do Estado. “O desafio é grande para 2016, precisamos de uma reforma de Estado estrutural”, disse. Gastal enfatizou ainda o trabalho que vem sendo realizado pelo Movimento, no âmbito do Programa Modernizando a Gestão Pública (PMGP). Ao completar uma década em 2015, o PMGP passa a ter dois formatos. Em um dos modelos, o Programa atua com a participação de consultorias altamente qualificadas em gestão pública, que atuam junto ao órgão público durante o processo de implantação das ações. No PMGP Governança quem trabalha junto às administrações públicas é um especialista com formação específica, que faz um assessoramento de forma eficiente, com baixo custo e curto prazo.

Debates

O cientista político e presidente da Arko Advice Pesquisas, Murillo de Aragão, fez uma análise da atual conjuntura política dizendo que houve uma grande perda de diálogo social. “Se perdeu o diálogo com representantes empresariais, entidades, sindicatos e com a sociedade de um modo geral”, analisou. O cientista político defendeu um presidencialismo de coalizão.

O economista e ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, participou do debate – O Estado brasileiro e as reformas necessárias – juntamente com o presidente do Conselho Superior do MBC, Jorge Gerdau.  Delfim disse que um dos grandes erros da presidente da República, Dilma Rousseff, foi ter forçado a redução da energia elétrica em 2012, para ele, isso teve um forte impacto no setor e depois as tarifas tiveram que ser corrigidas. Delfim avaliou que o governo de Dilma cometeu outros equívocos como a redução dos juros sem o equilíbrio das contas públicas e a questão política. Além disso, Delfim fez uma análise econômica e enfatizou que é preciso uma “alanvancagem” geral. “O Estado precisa ser forte para garantir o bom funcionamento dos mercados”, disse. Jorge Gerdau analisou a situação do ponto de vista da  competitividade brasileira. Para ele, dois fatores contribuem para não competitividade os juros e os impostos cumulativos. “Quem conhece o país que temos sabe o potencial que há para ser explorado, mas tudo vai depender se as mudanças necessárias serão feitas”, afirmou.

Em outro painel, Claudio Gastal fez a mediação do debate sobre a lei de Responsabilidade Fiscal Estadual que contou com a participação da secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão Costa, o subsecretário de Fazenda do Rio de Janeiro, Francisco Caldas e o diretor técnico da Junta de Coordenação Financeira do Rio Grande do Sul, Flávio Pompermayer. Os representantes dos três governos estaduais concordaram que as reformas são fundamentais para o equilíbrio fiscal.

Novos integrantes

Na ocasião, foram empossados novos integrantes à diretoria do MBC. O executivo, Elton Borgonovo, passa a integrar o Conselho Superior como representante da Motorola Solutions. Como representantes da sociedade civil foram nomeados José Eduardo Sabo Paes e Paulo Cunha. A diretoria voluntária passa a contar com a colaboração de Afonso Lamounier, vice-presidente de Relações Governamentais da SAP América Latina, e Pedro Bittar, presidente do Movimento Goiás Competitivo. José Eduardo Sabo Paes

FONTE: Assessoria de Comunicação do MBC / Fotos: Ivan Almeida

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.