Mudar para competir – desafiando antigos paradigmas Mudar para competir – desafiando antigos paradigmas Mudar para competir – desafiando antigos paradigmas Mudar para competir – desafiando antigos paradigmas

GAF_2016.05.20_12h46m26s_003_.pngA questão da inovação tem sido discutida, debatida e reverenciada nos quatro cantos, embora o conceito prático seja antigo. Vários gurus, entre eles Drucker, Deming, Crosby, Peters debateram inúmeras vezes sobre a importância da inovação em processos e produtos como forma de posicionar a organização/empresa frente a concorrência e competição. O que já disseram, escreveram ou ensinaram aos empresários, continua valendo e hoje e certamente no futuro também.

Sair da “caixa” e enfrentar as mudanças é algo permanente, desafiando de forma contundente a comodidade da rotina. Inovar significar rompimento e diferenciação.

O quadro ao lado nos lembra aquele soldado disciplinado que recebeu ordens do seu superior para tomar conta de um banco recém pintado. O objetivo era não deixar que pessoas desavisadas tivessem o desprazer de sentar no banco com a tinta ainda fresca e sujar suas roupas.

O tempo passou, a tinta secou, e o valoroso soldado ainda mantinha guarda ao banco. Sua disciplina fez com que a ordem (já caduca) fosse mantida a todo custo. No próprio quadro vem a lembrança do insuficiente Senso Crítico e a falta de um conceito de Inovação – ou seja, a inovação deve ser vista também com uma forma de questionamento das rotinas, normas e procedimentos. Kaoru Ishikawa, o grande guru japonês da Qualidade Total no estilo japonês, dizia com muita propriedade que deveríamos condenar todos os padrões que não pudessem ser revisados em no mínimo 6 meses, quando sabemos que na atualidade as mudanças ocorrem numa velocidade espantosa.

Desafiar o padrão pela constante necessidade de mudança é fator fundamental para a busca da competitividade. Quantos de nós estamos “tomando conta de bancos” que já perderam o sentido? Quantos estão teimando com processos sem conteúdo, valor agregado e inovação? Quantos estão esperando o mundo melhorar para alcançar a produtividade e competitividade?

Saia do piloto automático e comece a questionar e buscar novos rumos. O mundo está mudando a cada minuto, concorda?

 

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.