Sugestão do Post: Luiz Toniato – da diretoria de Inovação do Sistema Findes.

Em nossas palestras pelo ES patrocinadas pelo convênio CNI-SEBRE – Movimento para Inovar, já víamos alertando a respeito dos nossos desafios de competitividade embasados em um relatório publicado pela CNI sobre o Ranking de Competitividade da Indústria Brasileira (2012) em relação a um conjunto de países onde estão, por exemplo, a Africa do Sul, México, Espanha, China, India, Argentina, Canadá, Chile, Australia, Colômbia, Coréia do Sul, entre outros. Na colocação geral, ficamos no penúltimo lugar, à frente somene da Argentina. Não há nada a comemorar.

O Estudo recente do IMD, como pode ser visto a seguir, mostra que a ficha caiu, e que a gestão política e econômica do Brasil requer o que poderíamos dizer de “choque de gestão” , caso contrario a tendência será, infelizmente, de nova queda. Se nada for feito.

País perdeu cinco posições em relação ao no passado, segundo índice elaborado por escola suíça. Esta é chamada da mídia brasileira nesta ultima semana de Maio.

“Um relatório divulgado nesta semana por um dos mais respeitados centros de ensino na Suíça indicou que o Brasil é um dos países menos competitivos do mundo.” BBC Brasil.

“Feito pelo instituto IMD, resultado mostra ainda que o País está entre ‘maiores perdedores’ e precisa superar importantes gargalos para crescer” O ESTADÃO

“Ranking de competitividade global. Entre 60 países avaliados, o Brasil está entre os 10 piores e só supera Argentina e Venezuela entre os latino americanos” Revista Veja

O Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional e despencou cinco posições no Índice de Competitividade Mundial 2013, elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD), uma das maiores escolas de negócios no mundo. O país passou para a 51ª posição, ante o 46º lugar ocupado no ranking do ano passado. Na liderança da lista estão os Estados Unidos, que recuperaram o posto após perdê-lo no ano passado para Hong Kong, graças a uma melhora do setor financeiro, à abundância de inovação tecnológica e companhias de sucesso. O segundo lugar foi ocupado pela Suíça e o terceiro, por Hong Kong.

“Estávamos esperando o Brasil numa posição bem melhor”, disse o diretor do IMD World Competitiveness Center, Stephane Garelli. Na sua visão, o grande problema do país é “muito consumo e pouca produção” – o que denota as falhas do modelo de crescimento adotado pela presidente Dilma Rousseff. Desde que a petista chegou ao poder, em 2011, o país despencou sete posições no ranking.

De acordo com o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena o levantamento no Brasil, um dos únicos pontos em que o país ganhou competitividade foi a atração de investimentos. No entanto, há o desafio de transformar estes recursos em produtos e serviços de maior valor agregado. Isso sem contar os investimentos necessários em infraestrutura, logística, mobilidade urbana, educação e as já tão falada reforma tributária – fatores que minguam a competitividade do país. “O Brasil precisa escolher um caminho, definir um bom plano de investimento e persegui-lo”, adicionou Stephane Garelli, do IMD.

Entre os Brics, apenas a África do Sul está em pior colocação do que o Brasil, ao perder a 50ª posição do ano passado para ficar em 53ª este ano. A Índia caiu do 35º para o 40º lugar. Subiram no ranking a China, que passou do 23º para o 21º lugar, e a Rússia, que foi do 48º para o 42º.


Segundo o IMD, os países emergentes continuam a depender da recuperação da econômia mundial, que demora a acontecer.  “A América Latina está decepcionando, mas há ótimas empresas internacionais em toda essa região. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são muito diferentes em relação às suas estratégias de competitividade e desempenho, mas os Brics continuam sendo terra de oportunidades”, afirmou Garelli.

Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas. O sucesso dessas economias se baseia na manufatura orientada para a exportação, na diversificação de produtos oferecidos ao comércio, no fortalecimento das pequenas e médias empresas e na disciplina fiscal. “Como no ano passado, o resto da Europa está pesadamente constrangida por programas de austeridade que atrasam a recuperação”, diz o IMD. “Está em questão a eficiência desse modelo.”

A pesquisa avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião com executivos.

FONTE: International Institute for Management Development – (IMD)

Concluindo, acrescentamos nossa visão advinda de vários anos de consultoria empresarial por todo o Brasil nos ultimos 30 anos: Nosso sistema gerencial carece de líderes mais preparados com foco na gestão e liderança para resultados. Nosso sistema educacional é um dos piores no ranking mundial. Nossos diagnósticos com empresas pequenas, médias e grandes mostram resultados abaixo da média, quando o desejável estaria acima de 80% de aprovação nos quesitos: Organização, Gestão, Tecnologia da Informação, Gestão de RH, Visão externa, Capacitação, entre outros grupos de avaliação. Nossa Gestão Pública também aparece em nossos diagnósticos com resultados medíocres. Nossa economia é baseada em commodities que por sua vez mostra total falta de incentivo a P&D e Inovação (Valor Agregado em produtos e serviços). Enfim, precisamos continuar rezando para que surjam líderes competentes que possam mobilizar o CONHECIMENTO e a INTELIGÊNCIA para um destino de sucesso para todo o país. Existe outro caminho?

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.