Onde queremos e podemos chegar? 2016 o ano do desafio Onde queremos e podemos chegar? 2016 o ano do desafio Onde queremos e podemos chegar? 2016 o ano do desafio Onde queremos e podemos chegar? 2016 o ano do desafio

GAF_2016.01.26_14h51m25s_013_Sem desespero, pois apesar das várias evidências negativas do desempenho dos últimos anos da nossa economia, ainda há alguma esperança no futuro (dizem que a famosa “luz do fim do túnel” foi cortada).

A onda pessimista tem razão de existir e se reflete nos indicadores de vários setores, especialmente no indicador de confiança empresarial que anda muito baixo e isto é grave para um país que precisa retomar seu crescimento e controlar sua inflação.

Sob o ponto de vista empresarial poderíamos dizer que já passamos por sérias tormentas em nossa história recente e passada, e estas situações de risco e grande impacto em nossas aspirações de competitividade deixaram algumas lições, que chamamos aqui de aprendizado pela dor. Sugerimos então a leitura do quadro VISÃO ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO como base para os nossos breves comentários.

Para chegar onde estamos hoje (e estamos bem vivos) é preciso relembrar que saímos do ponto A e chegamos ao B, passando por grandes dificuldades e esta viagem nos mostrou algumas boas competências que à luz do ambiente na ocasião se revelaram positivas e importantes para chegar onde estamos hoje – foi preciso competência, habilidade, muita garra e luta – enfim chegamos vivos! Mas é agora? Com o dólar na casa dos 4 reais e inflação chegando aos dois dígitos e tantas outras más notícias rondando, como é que fica?

make-room-for-profits-248x265Mais do que nunca o momento exige maior e mais efetivo comportamento de uma boa gestão, ou seja, a capacidade de planejamento e gestão será decisiva para a sobrevivência das empresas em cenário tão confuso e até mesmo perigoso.

Aí vem a questão: Em um cenário tão desastroso, sabemos exatamente onde queremos chegar? Sabemos dissipar as nuvens negras e encontrar o nosso porto? Aqui está o maior desafio da gestão dos últimos anos – saber dirigir nossa embarcação ao porto de destino, apesar das dificuldades já sabidas e das outras que ainda poderão surgir.

Sair do ponto B para o ponto C exige capacidade gerencial, inovação, sinergia (unir as forças internas e externas) e determinação para o foco escolhido. Não é um papel de um “chefe” e sim de um verdadeiro líder, dentro das melhores definições dos gurus da administração que esse mundo já conheceu. A propósito, texto de Paulo Campos, Exame: “Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, destaca quatro características que observou em executivos, gestores e alunos. São essas as palavras-chave: seguidores, resultado, exemplo e responsabilidade. Segundo Drucker, “O líder é alguém capaz de fazer com que os outros o sigam, sendo principalmente esta o tipo de habilidade que melhor o descreve. O líder eficaz não é alguém que se adore ou se admire. A qualidade da liderança não se mede pela popularidade que gozam, mas pelos resultados que ele consegue produzir”.

Esse líder realizador é que vai comandar a nova viagem para o ponto B considerando todos os obstáculos/pressões internas e externas à organização e os desafios do ambiente e no gran finale chegar ao ponto almejado e ainda reunir forças para buscar novos e melhores horizontes.

Não podemos deixar de considerar as ferramentas do benchmark, gestão por indicadores – metas e desafios, e do sistema de gestão com base na visão holística da sustentabilidade.

Sucesso na viagem! 2016 já está em alta velocidade e só nos restam 11 meses.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.