Recorde de empregos formais na construção desde 2015 Recorde de empregos formais na construção desde 2015 Recorde de empregos formais na construção desde 2015 Recorde de empregos formais na construção desde 2015
recorde de empregos
recorde de empregos
Agência CBIC

Recorde de empregos formais em julho. A construção gerou 25.423 vagas com carteira assinada em julho. Foi o sétimo mês consecutivo que o setor apresentou saldo positivo na abertura de postos de trabalho. Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem (30/08) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, com os números de julho, a construção chega ao total de 2,615 milhões de trabalhadores formais. Isso é o maior registrado desde setembro de 2015 (2,641 milhões), considerando as séries do Caged e do novo Caged. “Mesmo diante das dificuldades de um cenário caracterizado por juros elevados, o mercado de trabalho da construção segue resistente”, disse.

Tricampeões

Os três segmentos da construção apresentaram resultados positivos em julho. A construção de edifícios gerou 8.119 novos empregos. Já o segmento de infraestrutura apresentou 7.279 novas vagas. Enquanto os serviços especializados da construção (demolição e preparação do terreno, instalações elétricas, hidráulicas e obras de acabamento) geraram 10.025 novas vagas.

Ieda lembrou que a construção é responsável por 6% do total de trabalhadores formais no país e em julho o setor respondeu por 17,82% dos novos empregos criados. O mercado de trabalho brasileiro geral registrou abertura líquida de 142.702 vagas com carteira assinada em julho.

Apesar dos resultados positivos, o número de novos empregos gerados pela construção, de janeiro a julho deste ano foi inferior ao observado no mesmo período de 2022, com 194.471 e 217.580, respectivamente. “Ajudam a justificar esse resultado a demora das novas condições do programa Minha Casa, Minha Vida 2023, as altas taxas de juros e as incertezas do início do ano”, concluiu Ieda.

Com informações da CBIC